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19/03/2007 - 12h00

Bailarino Julio Bocca nega que sentirá saudades dos palcos

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da Efe, Bilbao

O bailarino argentino Julio Bocca, 40, garantiu nesta segunda-feira (19) que não sentirá saudades de nada quando se aposentar, em dezembro, e se mostrou satisfeito com sua decisão.

"Estou feliz e a cada dia mais convencido da decisão que tomei", afirmou Bocca em entrevista coletiva por ocasião da apresentação da obra "Adiós, hermano cruel" ("Adeus, irmão cruel") no Teatro Arriaga de Bilbao, na região espanhola do País Basco. A obra será encenada de 20 a 24 de março.

Bocca, fundador e diretor do Balé Argentino, afirmou que, após sua última sessão, em 22 de dezembro em uma atuação gratuita ao ar livre na Praça do Obelisco, no coração de sua Buenos Aires natal, fará uma viagem à Antártida para "limpar a cabeça após tantos anos de disciplina, responsabilidades e compromissos".

"Primeiro, preciso de tempo para mim, e depois pensarei no que quero fazer", disse. Bocca lembrou que teve "27 anos de carreira" na qual fez de tudo. "Viajei, dancei nos grandes teatros, tenho um balé, uma escola, uma fundação; tenho coisas nas quais continuar trabalhando".

Até se aposentar, Bocca deve atuar em outras cidades espanholas, na Itália, na Grécia, na Rússia e nos Estados Unidos, para depois percorrer a Argentina com "Adeus, irmão cruel".

Bocca foi primeiro dançarino do American Ballet Theatre de Nova York, dançou em todas as temporadas do Metropolitan Opera House e foi bailarino convidado dos melhores balés do mundo.

Também é membro do Conselho Nacional de Dança e embaixador Cultural das Cidades do Mercosul. Recebeu, entre outros, os prêmios Bailarino do Ano em Nova York (1987) e de Personalidade do Ano na França (1990). EFE

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