Publicidade
Publicidade
Bonner diz que "Jornal Nacional" é "gigante" criado por Armando Nogueira
Publicidade
DIANA BRITO
da Folha Online, no Rio
O jornalista William Bonner, que é editor-chefe e apresentador do "Jornal Nacional", afirmou nesta segunda-feira (29) que as ideias implantadas por Armando Nogueira, um dos responsáveis pela criação do programa, serão respeitadas mesmo após a sua morte, nesta segunda-feira (29) no Rio de Janeiro.
Armando Nogueira começou carreira de jornalista em 1950; veja cronologia
Leia repercussão da morte do jornalista Armando Nogueira
Comecei a ler jornal por causa dos textos do Armando Nogueira, diz Pedro Bial
"Foi uma honra ter Armando como conselheiro", diz Daniel Filho
"O Armando vai descansar sabendo que o 'Jornal Nacional se transformou num gigante criado por ele. Temos o compromisso de renovar diariamente o que foi assumido por Armando e pela equipe que criou o JN em 1969", afirmou.
"Quem criou esse compromisso silencioso com o público brasileiro de levar o que há de mais importante no país e no mundo diariamente foi Armando Nogueira, a despeito de todas as dificuldades que se impuseram ao trabalho dele, de Alice Maria e de toda a equipe do 'Jornal Nacional' no período em que nasceu esse gigante da televisão e do telejornalismo brasileiro."
Para a jornalista Alice Maria, que começou na equipe de Armando como estagiária e chegou a ser a principal executiva da Central Globo de Jornalismo, Armando Nogueira foi o responsável por transformar o telejornalismo brasileiro no que é hoje.
"Tudo o que existe hoje nessa área nasceu dele. Ele tinha o maior amor pela imagem, porque tinha sido fotógrafo. Ele tinha uma paixão, um entusiasmo muito grande. Eu nunca tinha trabalhado em televisão, nem em jornal, nem em nenhum lugar. Eu cheguei lá para fazer estágio e tive a sorte de encontrar ele", contou.
"Ele era perfeccionista, era ético, um jornalista que tinha uma história e que veio do jornal com toda a sensibilidade dele e visão que ele tinha para implantar o telejornalismo naquela época. Acho que ele é o responsável pelo telejornalismo no Brasil", afirmou.
Já José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, que dirigiu a programação da Globo durante o período de criação do "Jornal Nacional", disse que sem Armando Nogueira "o telejornalismo no Brasil não seria o que é hoje".
"O Armando tinha o sonho, junto comigo, de fazer um telejornalismo dinâmico, livre e que pudesse, de alguma maneira, ser um processo de informação constante para a população brasileira. Acho que nós conseguimos fazer isso com todos os programas que criamos juntos ["Jornal Nacional", "Globo Repórter" e "Fantástico", entre outros]", disse.
"Ele não desprezava o texto nem na televisão, nem no rádio, o que proporcionou a ele ser testemunha de vários acontecimentos. É uma figura especial, sem ele a gente não teria o que fez e o telejornalismo no Brasil não seria o que é hoje."
Leia mais
- Corpo do jornalista Armando Nogueira é velado no Rio
- Prefeitura e governo do Rio decretam luto pela morte de Armando Nogueira
- Corpo de Armando Nogueira será velado no Maracanã
Leia mais notícias da Ilustrada
- Integrantes do Libertines se reunirão para tocar em dois festivais
- Ooops!: Silvio Santos se recusa a deixar casa no Morumbi
- "BBB10": Globo terá de esclarecer transmissão do vírus da Aids
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice