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18/12/2000 - 11h25

Programa de Adriane Galisteu faz autocensura

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DANIEL CASTRO
colunista da Folha de S.Paulo

Ao ser contratada pela Record, em outubro, Adriane Galisteu afirmou que teria total liberdade em seu programa, o "É Show". Não tem sido bem assim.

Há dois meses no ar, o programa foi censurado pela emissora, que pertence à Igreja Universal do Reino de Deus, pelo menos uma vez. A Record vetou uma apresentação da banda Braga Boys, por causa de coreografia sensual.

Em pelo menos outras três ocasiões, foi a própria produção do "É Show" que tomou a iniciativa de vetar atrações. Primeiro, foi uma reportagem sobre Halloween. Depois, uma bruxa e, por último, um performático.
No caso de Cristina Skrebys, que se intitula bruxa, ela própria procurou a produção. Recebeu e-mail que informava que não seria possível, por motivos religiosos.

Já o performático Gil Menick foi procurado pela produção, para uma reportagem sobre homens que têm prótese de silicone. Foi dispensado nos camarins, supostamente por ser afeminado.

Marcus Chisco, diretor de programação, confirma o veto aos Braga Boys. Nos demais casos, diz que houve autocensura da produção. "Alguns produtores acham que determinados assuntos são proibidos, mas não são."
 

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