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26/01/2005
-
16h59
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Um vírus atingiu o sistema de dados do governo federal e causou lentidão e dificuldades no acesso aos serviços de internet.
O órgão atingido foi o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), empresa vinculada ao Ministério da Fazenda e que presta serviços na área de tecnologia, como o processamento da folha de pagamentos e de importações e exportações (Siscomex).
Segundo Sérgio Rosa, diretor do Serpro, o problema apareceu pela primeira vez na sexta-feira e atingiu as redes da empresa e dos ministérios. O vírus causou lentidão no acesso à internet e nos serviços de correio eletrônico.
Na segunda-feira pela manhã, foi detectado o causador do problema: o vírus Agobot. Rosa explica que esse vírus aumenta o tráfego da rede, distribuindo mensagens para diversos endereços. Com um volume muito grande de tráfego, a rede fica mais lenta.
A Trend Micro --uma das empresas que disponibilizam antívirus para o
Serpro-- desenvolveu uma "vacina" para a variante AFQ praga.
O efeito parece ter sido temporário, já que o sistema voltou a apresentar problemas de lentidão e impossibilidade de acesso. Por isso uma força-tarefa isolou as estações de trabalho afetadas até que a solução seja encontrada, o que pode ocorrer ainda hoje.
Segundo o diretor, o vírus causa apenas lentidão e dificuldade de acesso,
não atingindo base de dados do governo, como a do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira) e do ReceitaNet. "Todos os sistemas são vulneráveis a esse tipo de vírus", disse.
Para Rosa, as medidas tomadas até agora são táticas, mas o mais importante é tomar uma medida estratégica, que é a adoção do Linux.
Segundo ele, "o Linux tem uma concepção de segurança que impede hoje esse tipo de ataque". Ainda de acordo com Rosa, 60% do sistema do Serpro já funciona em ambiente Linux.
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Vírus atinge rede do governo federal e causa lentidão em vários serviços
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da Folha Online, em Brasília
Um vírus atingiu o sistema de dados do governo federal e causou lentidão e dificuldades no acesso aos serviços de internet.
O órgão atingido foi o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), empresa vinculada ao Ministério da Fazenda e que presta serviços na área de tecnologia, como o processamento da folha de pagamentos e de importações e exportações (Siscomex).
Segundo Sérgio Rosa, diretor do Serpro, o problema apareceu pela primeira vez na sexta-feira e atingiu as redes da empresa e dos ministérios. O vírus causou lentidão no acesso à internet e nos serviços de correio eletrônico.
Na segunda-feira pela manhã, foi detectado o causador do problema: o vírus Agobot. Rosa explica que esse vírus aumenta o tráfego da rede, distribuindo mensagens para diversos endereços. Com um volume muito grande de tráfego, a rede fica mais lenta.
A Trend Micro --uma das empresas que disponibilizam antívirus para o
Serpro-- desenvolveu uma "vacina" para a variante AFQ praga.
O efeito parece ter sido temporário, já que o sistema voltou a apresentar problemas de lentidão e impossibilidade de acesso. Por isso uma força-tarefa isolou as estações de trabalho afetadas até que a solução seja encontrada, o que pode ocorrer ainda hoje.
Segundo o diretor, o vírus causa apenas lentidão e dificuldade de acesso,
não atingindo base de dados do governo, como a do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira) e do ReceitaNet. "Todos os sistemas são vulneráveis a esse tipo de vírus", disse.
Para Rosa, as medidas tomadas até agora são táticas, mas o mais importante é tomar uma medida estratégica, que é a adoção do Linux.
Segundo ele, "o Linux tem uma concepção de segurança que impede hoje esse tipo de ataque". Ainda de acordo com Rosa, 60% do sistema do Serpro já funciona em ambiente Linux.
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