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30/03/2005
-
15h20
JULIANA CARPANEZ
da Folha Online
Cerca de 24 milhões de computadores são utilizados no Brasil --em ambiente corporativo e doméstico--, segundo a pesquisa "Administração de Recursos de Informática", divulgada nesta quarta-feira pela FGV-Eaesp (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas).
A 16ª edição do estudo também aponta que, em 2005, as vendas nacionais devem apresentar crescimento de 10% sobre os 5 milhões de unidades comercializadas em 2004.
No ambiente corporativo, as empresas investiram, em 2004, 5,1% de seu faturamento líquido em TI (tecnologia da informação) --crescimento de 4% sobre o valor de 4,9% registrado no ano anterior. Esses números têm como base um questionário de 1.600 perguntas respondido por 4.000 empresas de médio e grande porte.
"O setor de tecnologia no Brasil chegou a um nível positivo de maturidade e estabilidade. As grandes empresas atingiram um patamar similar àquele das grandes corporações em países desenvolvidos. No entanto, o desenvolvimento tecnológico nacional é inferior ao internacional quando consideramos companhias de pequeno e médio porte", afirma Fernando Meirelles, diretor da FGV-Eaesp e coordenador do estudo.
Paradoxo
Entre dezembro de 2003 e dezembro de 2004, o custo anual por usuário --divisão dos gastos totais em tecnologia pelo número de usuários das empresas-- caiu 2%, chegando a US$ 8,9 mil. Nos últimos oito anos, essa queda foi de 5%.
Segundo Meirelles, esse é um paradoxo do universo tecnológico. "Enquanto o preço do uso da tecnologia para cada funcionário cai, os gastos com informática crescem", compara.
Um dos fatores que geram essa contradição é a necessidade de investir em novas soluções, como aconteceu durante a corrida para implementação do ERP (Enterprise Resource Planning). "Muitos executivos de tecnologia acham que gastam muito, mas não têm coragem de reduzir esses investimentos, pois temem ficar atrás da concorrência", explica o coordenador do estudo.
Usuário
Cerca de 64% dos usuários de tecnologia das empresas entrevistadas têm acesso à internet. Esse valor cai para 46% quando considera o número total de funcionários, pois muitas dessas pessoas não usam o micro em seu dia-a-dia.
Cerca de 20% do uso do computador no ambiente corporativo é dedicado aos e-mails. Em seguida, vêm os sistemas transacionais (17%), processadores de texto e planilhas eletrônicas (ambos com 16%), navegadores (14%), bancos de dados (12%) e gráficos (5%).
Word e Excel são as ferramentas favoritas para elaborar textos e planilhas --os programas são usados em 93% dos casos. O Powerpoint é o programa mais utilizado na hora de fazer gráficos (94%), enquanto o Internet Explorer ganha entre os browsers (94%, contra 5% do Netscape e 1% dos outros).
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da Folha Online
Cerca de 24 milhões de computadores são utilizados no Brasil --em ambiente corporativo e doméstico--, segundo a pesquisa "Administração de Recursos de Informática", divulgada nesta quarta-feira pela FGV-Eaesp (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas).
A 16ª edição do estudo também aponta que, em 2005, as vendas nacionais devem apresentar crescimento de 10% sobre os 5 milhões de unidades comercializadas em 2004.
No ambiente corporativo, as empresas investiram, em 2004, 5,1% de seu faturamento líquido em TI (tecnologia da informação) --crescimento de 4% sobre o valor de 4,9% registrado no ano anterior. Esses números têm como base um questionário de 1.600 perguntas respondido por 4.000 empresas de médio e grande porte.
"O setor de tecnologia no Brasil chegou a um nível positivo de maturidade e estabilidade. As grandes empresas atingiram um patamar similar àquele das grandes corporações em países desenvolvidos. No entanto, o desenvolvimento tecnológico nacional é inferior ao internacional quando consideramos companhias de pequeno e médio porte", afirma Fernando Meirelles, diretor da FGV-Eaesp e coordenador do estudo.
Paradoxo
Entre dezembro de 2003 e dezembro de 2004, o custo anual por usuário --divisão dos gastos totais em tecnologia pelo número de usuários das empresas-- caiu 2%, chegando a US$ 8,9 mil. Nos últimos oito anos, essa queda foi de 5%.
Segundo Meirelles, esse é um paradoxo do universo tecnológico. "Enquanto o preço do uso da tecnologia para cada funcionário cai, os gastos com informática crescem", compara.
Um dos fatores que geram essa contradição é a necessidade de investir em novas soluções, como aconteceu durante a corrida para implementação do ERP (Enterprise Resource Planning). "Muitos executivos de tecnologia acham que gastam muito, mas não têm coragem de reduzir esses investimentos, pois temem ficar atrás da concorrência", explica o coordenador do estudo.
Usuário
Cerca de 64% dos usuários de tecnologia das empresas entrevistadas têm acesso à internet. Esse valor cai para 46% quando considera o número total de funcionários, pois muitas dessas pessoas não usam o micro em seu dia-a-dia.
Cerca de 20% do uso do computador no ambiente corporativo é dedicado aos e-mails. Em seguida, vêm os sistemas transacionais (17%), processadores de texto e planilhas eletrônicas (ambos com 16%), navegadores (14%), bancos de dados (12%) e gráficos (5%).
Word e Excel são as ferramentas favoritas para elaborar textos e planilhas --os programas são usados em 93% dos casos. O Powerpoint é o programa mais utilizado na hora de fazer gráficos (94%), enquanto o Internet Explorer ganha entre os browsers (94%, contra 5% do Netscape e 1% dos outros).
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