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03/04/2001
-
18h54
da Folha Online*
Um projeto anunciado hoje em Londres pode permitir aos milhões de usuários de PCs ajudar os cientistas a encontrarem a cura para o câncer _um protetor de tela que, enquanto o micro não é utilizado, ajuda a processar informações e a enviá-las de volta para os cientistas.
O projeto é semelhante ao "Seti at home", desenvolvido pelas autoridades dos EUA que procuram vida fora da Terra. Nesse programa, o usuário baixa um soft que faz cálculos e ajuda na descoberta de seres inteligentes em outros planetas.
A Universidade de Oxford, na Inglaterra, e as companhias norte-americanas Intel e United Devices, que participam do projeto, esperam que a iniciativa acelere a descoberta de novas drogas contra o câncer.
Estudos citados pela universidade estimam que os usuários consomem, em média, apenas 20% do poder de processamento de seus PCs. O projeto espera usar um pouco dos outros 80% para mapear 250 milhões de moléculas.
"O tamanho do projeto e a energia necessária para empreendê-lo o tornariam inviável se esse método de peer-to-peer (conexão entre computadores). Mesmo com um supercomputador, um cientista não poderia ver um projeto desse terminado enquanto ele estivesse vivo", diz comunicado de Oxford.
Os pesquisadores esperam que um milhão de pessoas participem do programa pelo menos uma vez, o que resultaria no mapeamento das 250 milhões de moléculas.
Quem participar do projeto receberá um pacote inicial de 100 moléculas pela internet. Junto, vem um aplicativo chamado Think e modelos das proteínas que, sabe-se, causam o câncer.
Keith Davies, que desenvolveu o Think em Oxford, estima que o novo método pode adiantar em dois anos as pesquisas sobre a cura do câncer. "Quem tem um PC tem a chance de ajudar sem gastar nada", disse.
Para participar do projeto, basta visitar o site da United Devices (www.ud.com) e fazer o download do programa.
*com Reuters
Protetor de tela para o Windows ajuda no combate ao câncer
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Um projeto anunciado hoje em Londres pode permitir aos milhões de usuários de PCs ajudar os cientistas a encontrarem a cura para o câncer _um protetor de tela que, enquanto o micro não é utilizado, ajuda a processar informações e a enviá-las de volta para os cientistas.
O projeto é semelhante ao "Seti at home", desenvolvido pelas autoridades dos EUA que procuram vida fora da Terra. Nesse programa, o usuário baixa um soft que faz cálculos e ajuda na descoberta de seres inteligentes em outros planetas.
A Universidade de Oxford, na Inglaterra, e as companhias norte-americanas Intel e United Devices, que participam do projeto, esperam que a iniciativa acelere a descoberta de novas drogas contra o câncer.
Estudos citados pela universidade estimam que os usuários consomem, em média, apenas 20% do poder de processamento de seus PCs. O projeto espera usar um pouco dos outros 80% para mapear 250 milhões de moléculas.
"O tamanho do projeto e a energia necessária para empreendê-lo o tornariam inviável se esse método de peer-to-peer (conexão entre computadores). Mesmo com um supercomputador, um cientista não poderia ver um projeto desse terminado enquanto ele estivesse vivo", diz comunicado de Oxford.
Os pesquisadores esperam que um milhão de pessoas participem do programa pelo menos uma vez, o que resultaria no mapeamento das 250 milhões de moléculas.
Quem participar do projeto receberá um pacote inicial de 100 moléculas pela internet. Junto, vem um aplicativo chamado Think e modelos das proteínas que, sabe-se, causam o câncer.
Keith Davies, que desenvolveu o Think em Oxford, estima que o novo método pode adiantar em dois anos as pesquisas sobre a cura do câncer. "Quem tem um PC tem a chance de ajudar sem gastar nada", disse.
Para participar do projeto, basta visitar o site da United Devices (www.ud.com) e fazer o download do programa.
*com Reuters
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