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18/05/2001
-
16h04
FRANCISCO MADUREIRA
Coordenador de Informática
Com o encerramento da trégua oferecida pela Abes (Associação das Empresas de Software) para a substituição do software pirata nas empresas, o mercado começa a olhar com mais atenção para os programas gratuitos, que podem substituir os piratas nas grandes empresas e ajudar a poupar um bom dinheiro.
A idéia seria migrar para o sistema operacional Linux —em lugar do Unix, Netware ou Windows NT—, além de utilizar editores de texto, planilhas, apresentações, programas de e-mail e navegadores de livre uso, que possuem interfaces muito semelhantes aos programas pagos mais conhecidos.
De acordo com Andreas Blazoudakis, diretor executivo da consultoria Potenza, uma empresa com 2 mil usuários que quer legalizar seu "Office" gastaria em torno de R$ 1,2 milhão. Na utilização de softwares livres, esse custo cai para cerca de R$ 250 mil.
"Num primeiro momento há um impacto grande, porque as pessoas estão acostumadas com os programas antigos", afirma Francisco Tabarelli, diretor de Tecnologia da Potenza. "Mas isso um bom treinamento resolve."
Tabarelli explica que, caso os computadores já possuam a licença para o sistema operacional, é possível "substituir um Microsoft Office pirata, por exemplo, por um Star Office, que é gratuito, compatível e faz a maioria das coisas que os programas da Microsoft fazem".
"O leque de preços do mercado de software é grande, e o consumidor pode avaliar o custo-benefício de cada programa para a sua realidade", afirma José de Miranda Dias, presidente da Abes. Para ele, o software livre, de código aberto, é mais uma alternativa para o consumidor, o que é muito bom para o mercado.
"A única coisa que não dá para fazer é continuar com software pirata no computador", diz Dias.
Software livre é alternativa para fugir da pirataria
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Coordenador de Informática
Com o encerramento da trégua oferecida pela Abes (Associação das Empresas de Software) para a substituição do software pirata nas empresas, o mercado começa a olhar com mais atenção para os programas gratuitos, que podem substituir os piratas nas grandes empresas e ajudar a poupar um bom dinheiro.
A idéia seria migrar para o sistema operacional Linux —em lugar do Unix, Netware ou Windows NT—, além de utilizar editores de texto, planilhas, apresentações, programas de e-mail e navegadores de livre uso, que possuem interfaces muito semelhantes aos programas pagos mais conhecidos.
De acordo com Andreas Blazoudakis, diretor executivo da consultoria Potenza, uma empresa com 2 mil usuários que quer legalizar seu "Office" gastaria em torno de R$ 1,2 milhão. Na utilização de softwares livres, esse custo cai para cerca de R$ 250 mil.
"Num primeiro momento há um impacto grande, porque as pessoas estão acostumadas com os programas antigos", afirma Francisco Tabarelli, diretor de Tecnologia da Potenza. "Mas isso um bom treinamento resolve."
Tabarelli explica que, caso os computadores já possuam a licença para o sistema operacional, é possível "substituir um Microsoft Office pirata, por exemplo, por um Star Office, que é gratuito, compatível e faz a maioria das coisas que os programas da Microsoft fazem".
"O leque de preços do mercado de software é grande, e o consumidor pode avaliar o custo-benefício de cada programa para a sua realidade", afirma José de Miranda Dias, presidente da Abes. Para ele, o software livre, de código aberto, é mais uma alternativa para o consumidor, o que é muito bom para o mercado.
"A única coisa que não dá para fazer é continuar com software pirata no computador", diz Dias.
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