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06/06/2001 - 13h31

Rede de satélites da Iridium dará acesso global à internet

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da Reuters, em Leesburg (EUA)

O acesso à internet em todos os quatro cantos do globo terrestre é o que prometem os novos proprietários da rede de satélites Iridium, empresa que estava ameaçada de ter um fim trágico depois de problemas financeiros no ano passado.

"Pela primeira vez, a internet pode ser acessada de qualquer parte do globo, incluindo oceanos, regiões polares e topos de montanhas", disse o diretor executivo da companhia, Gino Picasso.

Mas o serviço enfrenta a competição de players já estabelecidos como a Comsat, agora parte da Lockheed Martin, e da Inmarsat, que tem vinte anos de experiência em comunicações marinhas e suas ramificações para terra.

O melhor serviço da Iridium será acesso à internet a 10 Kbps (mil bits por segundo). Os computadores que acessam a rede mundial por linha discada conseguem uma velocidade quatro a cinco vezes maior que isso.

Ainda sim, a Iridium acredita que poderá fornecer serviços valiosos de e-mail e dados em áreas onde os competidores seriam "pombos correios ou cartas", disse o chefe de tecnologia da Iridium, Mark Adams.

"Não vamos competir com a atual infraestrutura de telefonia", disse Adams durante as demonstrações dos serviços na sede da companhia, no Estado norte-americano de Virginia.

A Iridium usa uma constelação de 66 satélites de órbita baixa operados pela Boeing para entregar serviços de comunicação para qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo.

A rede foi vendida em dezembro por seus antigos donos, liderados pela Motorola, depois dos preços de conexão de alta velocidade e dos telefones terem ajudado a minar o interesse dos potenciais clientes.

Sob a nova direção, a Iridium já fechou um contrato para fornecer serviços de dados seguros para o exército dos Estados Unidos.

Agora a empresa está oferecendo seus produtos para companhias aéreas, de navegação, mineradoras, empresas florestais, petrolíferas e outras operações em regiões remotas.

"Eles estão bem posicionados para faturar as atuais necessidades da aviação, comunicações militares seguras e em áreas isoladas", disse a consultora de comunicação por satélites da Bethesda, Leslie Taylor.
 

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