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20/09/2001
-
15h32
da Folha Online
As três indústrias mais atingidas pela pirataria —de software, fonográfica e cinematográfica— se uniram para combater o problema e anunciaram hoje uma cooperação com o governo brasileiro, durante um evento ocorrido em São Paulo.
"Uma das maiores dificuldades da indústria em combater a pirataria é a falta de integração das atividades policiais", afirma André de Almeida, advogado da BSA no Brasil, uma associação que representa os interesses comerciais da indústria de software.
Segundo Almeida, apenas uma soma de forças entre os setores atingidos pela pirataria e o governo pode diminuir o índice de 58% de programas ilegais utilizados no Brasil.
"O prejuízo também é da sociedade, que deixa de arrecadar dinheiro em forma de impostos e perde em geração de empregos", analisa.
De acordo com Almeida, se o índice de programas piratas utilizados no país chegasse a 25%— mesmo número dos Estados Unidos— seriam criados 36 mil postos de trabalho na indústria de software e seriam arrecadados R$ 3,9 bilhões em tributos.
Durante o evento, também participaram representantes da MPA (que luta pelos interesses da indústria cinematográfica), da ABPD (da indústria musical) e o presidente do Comitê Interministerial de Combate à Pirataria, Roberto Precioso.
O comitê foi criado em março deste ano pelo governo brasileiro para coordenar as políticas antipirataria. Entretanto ainda não possui uma direção clara de quais pontos pretende atacar. "Nosso objetivo é gerir uma política nacional nesse sentido", resume Precioso, acrescentando que usará recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública.
Indústria evita falar sobre baixar preços
Entre as estratégias das indústrias de mídia e software para combater a pirataria, não parece estar incluída a redução de preços.
"Um programa não é falsificado porque é caro. São exatamente os produtos baratos os mais copiados ilegalmente", diz Almeida.
"Está claro que a competição entre um software pirata e um legal é injusta porque o falsificado não arca com custos de desenvolvimento", afirma.
"O que nos resta é exigir uma punição para quem comete esse crime e combater a cultura do software pirata no país. Para essa tarefa, a ajuda do governo é essencial", conclui.
Indústrias de mídia e software se unem contra pirataria no Brasil
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As três indústrias mais atingidas pela pirataria —de software, fonográfica e cinematográfica— se uniram para combater o problema e anunciaram hoje uma cooperação com o governo brasileiro, durante um evento ocorrido em São Paulo.
"Uma das maiores dificuldades da indústria em combater a pirataria é a falta de integração das atividades policiais", afirma André de Almeida, advogado da BSA no Brasil, uma associação que representa os interesses comerciais da indústria de software.
Segundo Almeida, apenas uma soma de forças entre os setores atingidos pela pirataria e o governo pode diminuir o índice de 58% de programas ilegais utilizados no Brasil.
"O prejuízo também é da sociedade, que deixa de arrecadar dinheiro em forma de impostos e perde em geração de empregos", analisa.
De acordo com Almeida, se o índice de programas piratas utilizados no país chegasse a 25%— mesmo número dos Estados Unidos— seriam criados 36 mil postos de trabalho na indústria de software e seriam arrecadados R$ 3,9 bilhões em tributos.
Durante o evento, também participaram representantes da MPA (que luta pelos interesses da indústria cinematográfica), da ABPD (da indústria musical) e o presidente do Comitê Interministerial de Combate à Pirataria, Roberto Precioso.
O comitê foi criado em março deste ano pelo governo brasileiro para coordenar as políticas antipirataria. Entretanto ainda não possui uma direção clara de quais pontos pretende atacar. "Nosso objetivo é gerir uma política nacional nesse sentido", resume Precioso, acrescentando que usará recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública.
Indústria evita falar sobre baixar preços
Entre as estratégias das indústrias de mídia e software para combater a pirataria, não parece estar incluída a redução de preços.
"Um programa não é falsificado porque é caro. São exatamente os produtos baratos os mais copiados ilegalmente", diz Almeida.
"Está claro que a competição entre um software pirata e um legal é injusta porque o falsificado não arca com custos de desenvolvimento", afirma.
"O que nos resta é exigir uma punição para quem comete esse crime e combater a cultura do software pirata no país. Para essa tarefa, a ajuda do governo é essencial", conclui.
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