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08/12/2006 - 18h14

China lidera lista de países com mais jornalistas presos

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da Ansa, em Pequim

A China não apenas é o país com o maior número de jornalistas presos (pelo menos 31) como também tenta achar um meio para controlar a internet. O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), uma organização com sede nos Estados Unidos, diz que, se o país tiver sucesso, "haverá implicações negativas para a liberdade de imprensa em todo o mundo".

Três em cada quatro jornalistas presos, afirma o Comitê em um documento divulgado hoje, foram condenados com base em acusações vagas de "subversão" ou de ter "revelado a estrangeiros segredos de Estado".

O CPJ lembra o caso de Shi Tao, um repórter de 37 anos de um jornal econômico publicado em Hunan (centro da China), condenado a 10 anos de prisão por ter divulgado segredos de Estado. O caso de Shi Tao teve grande repercussão porque o jornalista foi identificado pela polícia chinesa graças à colaboração do escritório de Hong-Kong do "Yahoo!".

No documento também são citados diversos sites "incômodos" aos quais o acesso é impossível pelos provedores chineses, como o sino-americano "Boxun News" e o jornal "Epoch Times", que pertence à seita religiosa do Falun Gong, cujos seguidores representam o grupo mais numeroso entre os cerca de 25 mil presos políticos que, calcula-se, existam na China.

Entre os casos mais conhecidos estão os do colaborador do "New York Times", Zhao Yan, e o de Ching Cheong, correspondente do "Strait Times" de Singapura.

Zhao foi condenado a três anos por fraude, depois que as acusações mais graves contra ele foram derrubadas; enquanto Ching teve cinco anos de prisão decretados por "revelar segredos de Estado".

Depois da China, o país com o maior número de jornalistas presos é Cuba (24), seguida pela Eritréia (23).

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