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13/02/2007 - 17h47

UE estuda facilitar imigração de trabalhadores qualificados

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da Efe

A Comissão Européia (CE, órgão executivo da União Européia) estuda adotar um "cartão azul" para que os imigrantes "muito qualificados" de países de fora do bloco possam chegar à UE e se deslocar livremente por seus Estados-membros, disseram nesta segunda-feira oficiais da comissão.

Também foi divulgado hoje que a CE pretende propor em maio que as empresas que contratarem imigrantes ilegais custeiem os custos de sua repatriação, junto com outra série de medidas para desestimular a oferta de empregos a pessoas em situação irregular.

O "cartão azul", que seria similar ao "green card" americano --que dá aos estrangeiros que vivem nos Estados Unidos residência legal e direito ao trabalho--, garantiria a mobilidade por toda a UE de trabalhadores altamente qualificados, como um incentivo para que permaneçam na Europa.

A CE pretende apresentar em setembro uma proposta que regule a entrada legal de imigrantes mais qualificados. Esta será a primeira iniciativa para favorecer a chegada legal e ordenada de trabalhadores de países de fora do bloco, disseram os oficiais durante uma entrevista coletiva.

O comissário de Justiça, Segurança e Liberdades do bloco europeu, Franco Frattini, é a favor da introdução do "cartão azul".

Imigrantes tipificados

Os serviços da CE que se ocupam da imigração e do asilo identificaram, junto com os Estados-membros, quatro tipos de potenciais imigrantes, que incluem os altamente qualificados, os trabalhadores sazonais, os aprendizes remunerados e pessoas que são realocadas por multinacionais.

Além de regular e facilitar a imigração legal e combater a ilegal, o objetivo da conjunto de medidas anunciado hoje pelo grupo também é promover a chegada à Europa de profissionais capacitados que ajudem a dinamizar a economia do bloco, já que, nas próximas décadas, dezenas de milhões de cidadãos da UE irão se aposentar.

A União Européia atualmente compete em desvantagem com os EUA e o Canadá, países para os quais é mais fácil emigrar com qualificações. Por essa razão, os países europeus acabam recebendo a maior parte dos imigrantes não qualificados.

No entanto, a Comissão Européia declarou que não quer promover a "fuga de cérebros" (cientistas e especialistas que são forçados por condições econômicas e sociais precárias a saírem de seus países), sobretudo de países africanos, já que Bruxelas vai trabalhar em função das circunstâncias específicas de cada país de origem.

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