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26/03/2007
-
05h08
da Reuters
da Folha Online
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, voltou atrás e pediu desculpas nesta segunda-feira pelo recrutamento de mulheres estrangeiras como escravas sexuais durante a Segunda Guerra Mundial.
"Peço desculpas aqui e agora como primeiro-ministro", afirmou Abe diante de um comitê parlamentar, em resposta ao questionamento de um deputado da oposição.
Ainda neste mês, Abe disse que não existiam provas de que o governo ou o Exército japonês tivesse seqüestrado mulheres estrangeiras para forçá-las a atuarem como escravas sexuais.
A declaração de Abe gerou revolta na Coréia do Sul, onde várias mulheres foram forçadas a atuarem como "mulheres de conforto", nome dado às prostitutas dos bordéis japoneses no período de guerra.
Nos EUA, o parlamentar Michael Honda propôs uma resolução exigindo que o Japão apresentasse um pedido direto e claro de desculpas pelo sofrimento imposto às estrangeiras.
O premiê disse apoiar uma resolução de 1993, em que o governo japonês reconheceu oficialmente seu envolvimento no recrutamento de escravas sexuais.
Ele afirmou, contudo, que não haveria novos pedidos de perdão, mesmo que a resolução norte-americana fosse aprovada. Abe viajará em maio para os EUA, onde se encontrará com o presidente George W. Bush.
Com agências internacionais
Leia mais
Premiê Shinzo Abe tem 42% de reprovação no Japão
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Shinzo Abe
Premiê japonês pede desculpas por escravas sexuais na 2ª Guerra
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da Folha Online
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, voltou atrás e pediu desculpas nesta segunda-feira pelo recrutamento de mulheres estrangeiras como escravas sexuais durante a Segunda Guerra Mundial.
"Peço desculpas aqui e agora como primeiro-ministro", afirmou Abe diante de um comitê parlamentar, em resposta ao questionamento de um deputado da oposição.
Ainda neste mês, Abe disse que não existiam provas de que o governo ou o Exército japonês tivesse seqüestrado mulheres estrangeiras para forçá-las a atuarem como escravas sexuais.
A declaração de Abe gerou revolta na Coréia do Sul, onde várias mulheres foram forçadas a atuarem como "mulheres de conforto", nome dado às prostitutas dos bordéis japoneses no período de guerra.
Nos EUA, o parlamentar Michael Honda propôs uma resolução exigindo que o Japão apresentasse um pedido direto e claro de desculpas pelo sofrimento imposto às estrangeiras.
O premiê disse apoiar uma resolução de 1993, em que o governo japonês reconheceu oficialmente seu envolvimento no recrutamento de escravas sexuais.
Ele afirmou, contudo, que não haveria novos pedidos de perdão, mesmo que a resolução norte-americana fosse aprovada. Abe viajará em maio para os EUA, onde se encontrará com o presidente George W. Bush.
Com agências internacionais
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