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14/12/2000
-
00h06
LIGIA BRASLAUSKAS
da Folha Online
O republicano George W. Bush, 54, filho do ex-presidente e também republicano George Bush (1989-1992), é o novo presidente dos Estados Unidos. Bush é o 43º presidente a dirigir a nação norte-americana e o que foi eleito sob o mais difícil e confuso cenário eleitoral dos EUA, decidido hoje pela Suprema Corte dos EUA.
Bush nasceu em 6 de julho de 1946 na cidade de Midland, Texas. Passou grande parte de sua infância e juventude em cidade natal e em Houston, também no mesmo Estado.
Casado com Laura Bush e pai de duas gêmeas de 17 anos, Barbara e Jenna, o republicano vive atualmente no Texas, onde é governador do Estado. Além da família, residem na mansão do governador em Austin, seu cachorro, Spot, e três gatos, India, Cowboy e Ernie.
Sua carreira política teve início em 1978, quando tentou eleger-se deputado pelo Texas, mas não foi eleito. Quando, depois de estudar em Yale e na Harvard Business School, decidiu entrar no mundo dos negócios, seguiu os caminhos do pai e escolheu a indústria petrolífera.
Em 1986, pressionado por sua mulher, Laura, uma educadora pragmática, Bush abandonou o álcool e as festas. No ano seguinte, seu pai, que se preparava para a eleição de 1988, chamou-o para trabalhar em Washington. No mesmo ano, Bush comprou o time de beisebol Texas Ranges e foi diretor executivo da equipe até 1994.
Com isso, Bush obteve o sucesso que procurava: fez seu nome e criou raízes no Estado do Texas para, em 1994, ser eleito governador, derrotando a popular candidata do partido democrata Ann Richards.
Quando conseguiu a reeleição, em 1998, com 65% dos votos, os políticos dos EUA passaram a notá-lo e, então, as coisas começaram a mudar para ele.
Sua campanha para a presidência dos EUA foi disputada voto a voto com o candidato democrata e atual vice-presidente Al Gore. Os pontos mais marcantes da campanha de Bush, durante as eleições, foram aqueles em que os candidatos divergiram entre si, como o aborto, os impostos e a política de Defesa Nacional.
Bush, em alguns pontos, mostra-se um pouco mais radical que Gore. É absolutamente contra a prática do aborto, exceto nos casos de estupro, incesto, ou quando a vida da mãe estiver em perigo.
Sobre a Defesa Nacional, Bush prometeu aumentar os gastos com sistemas de armas de alta tecnologia e com os benefícios dos militares, melhorar os salários e apoiar o desenvolvimento de sistemas antimísseis, mesmo que isso signifique abrir mão do tratado de mísseis antibalísticos firmado com a Rússia.
Quanto à política de impostos, o republicano também demonstrou ter uma visão totalmente diferente da do democrata Gore. Bush propôs um corte de US$ 483 bilhões em cinco anos, a simplificação do sistema de arrecadação de impostos e a diminuição das taxas para todos os norte-americanos. Esta, talvez, seja a tarefa mais difícil de ser colocada em prática.
Depois de ser anunciada sua vitória pela Suprema Corte da Flórida e de receber os 25 votos do Colégio Eleitoral do Estado, Bush ainda tem de aguardar a votação dos 538 delegados do país, no dia 18 de dezembro, confirmando sua vitória para, apenas no dia 20 de janeiro de 2001, participar da cerimônia oficial de posse da Presidência dos Estados Unidos e assumir a liderança do país.
Com agências internacionais
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George W. Bush é o novo presidente dos EUA
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da Folha Online
O republicano George W. Bush, 54, filho do ex-presidente e também republicano George Bush (1989-1992), é o novo presidente dos Estados Unidos. Bush é o 43º presidente a dirigir a nação norte-americana e o que foi eleito sob o mais difícil e confuso cenário eleitoral dos EUA, decidido hoje pela Suprema Corte dos EUA.
Bush nasceu em 6 de julho de 1946 na cidade de Midland, Texas. Passou grande parte de sua infância e juventude em cidade natal e em Houston, também no mesmo Estado.
Casado com Laura Bush e pai de duas gêmeas de 17 anos, Barbara e Jenna, o republicano vive atualmente no Texas, onde é governador do Estado. Além da família, residem na mansão do governador em Austin, seu cachorro, Spot, e três gatos, India, Cowboy e Ernie.
Sua carreira política teve início em 1978, quando tentou eleger-se deputado pelo Texas, mas não foi eleito. Quando, depois de estudar em Yale e na Harvard Business School, decidiu entrar no mundo dos negócios, seguiu os caminhos do pai e escolheu a indústria petrolífera.
Em 1986, pressionado por sua mulher, Laura, uma educadora pragmática, Bush abandonou o álcool e as festas. No ano seguinte, seu pai, que se preparava para a eleição de 1988, chamou-o para trabalhar em Washington. No mesmo ano, Bush comprou o time de beisebol Texas Ranges e foi diretor executivo da equipe até 1994.
Com isso, Bush obteve o sucesso que procurava: fez seu nome e criou raízes no Estado do Texas para, em 1994, ser eleito governador, derrotando a popular candidata do partido democrata Ann Richards.
Quando conseguiu a reeleição, em 1998, com 65% dos votos, os políticos dos EUA passaram a notá-lo e, então, as coisas começaram a mudar para ele.
Sua campanha para a presidência dos EUA foi disputada voto a voto com o candidato democrata e atual vice-presidente Al Gore. Os pontos mais marcantes da campanha de Bush, durante as eleições, foram aqueles em que os candidatos divergiram entre si, como o aborto, os impostos e a política de Defesa Nacional.
Bush, em alguns pontos, mostra-se um pouco mais radical que Gore. É absolutamente contra a prática do aborto, exceto nos casos de estupro, incesto, ou quando a vida da mãe estiver em perigo.
Sobre a Defesa Nacional, Bush prometeu aumentar os gastos com sistemas de armas de alta tecnologia e com os benefícios dos militares, melhorar os salários e apoiar o desenvolvimento de sistemas antimísseis, mesmo que isso signifique abrir mão do tratado de mísseis antibalísticos firmado com a Rússia.
Quanto à política de impostos, o republicano também demonstrou ter uma visão totalmente diferente da do democrata Gore. Bush propôs um corte de US$ 483 bilhões em cinco anos, a simplificação do sistema de arrecadação de impostos e a diminuição das taxas para todos os norte-americanos. Esta, talvez, seja a tarefa mais difícil de ser colocada em prática.
Depois de ser anunciada sua vitória pela Suprema Corte da Flórida e de receber os 25 votos do Colégio Eleitoral do Estado, Bush ainda tem de aguardar a votação dos 538 delegados do país, no dia 18 de dezembro, confirmando sua vitória para, apenas no dia 20 de janeiro de 2001, participar da cerimônia oficial de posse da Presidência dos Estados Unidos e assumir a liderança do país.
Com agências internacionais
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