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13/03/2001
-
16h01
da France Presse, em Lima
O corpo de Nestor Cerpa Cartolini, chefe de um comando guerrilheiro que capturou reféns na residência do embaixador do Japão em Lima, em 1996, foi exumado hoje por autoridades judiciais que investigam se houve rebeldes executados depois de já estaram rendidos, durante uma operação militar de resgate.
O corpo tinha "o crânio destroçado e partido pela metade", adiantou Gloria Cano, advogada da Associação Pró-Direitos Humanos.
Segundo a denúncia de grupos de direitos humanos, durante o resgate dos reféns, no dia 22 de abril de 1997, homens de elite do Exército executaram vários membros do Movimento Revolucionário Tupac Amaru (MRTA). Os guerrilheiros invadiram a embaixada japonesa e manteram como reféns todos convidados para um jantar de final de ano, na maioria diplomatas.
O corpo do lider dos guerrilheiros foi retirado da sepultura em meio aos gritos de pessoas que acompanhavam a operação. Os manifestantes diziam, em coro, frases contra o ex-presidente Alberto Fujimori e seu ex-assessor Vladimiro Montesinos, acusando-os de "assassinos".
Clique aqui para ler mais notícias sobre as eleições no Peru na Folha Online.
Exumado guerrilheiro que tomou embaixada do Japão no Peru
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O corpo de Nestor Cerpa Cartolini, chefe de um comando guerrilheiro que capturou reféns na residência do embaixador do Japão em Lima, em 1996, foi exumado hoje por autoridades judiciais que investigam se houve rebeldes executados depois de já estaram rendidos, durante uma operação militar de resgate.
O corpo tinha "o crânio destroçado e partido pela metade", adiantou Gloria Cano, advogada da Associação Pró-Direitos Humanos.
Segundo a denúncia de grupos de direitos humanos, durante o resgate dos reféns, no dia 22 de abril de 1997, homens de elite do Exército executaram vários membros do Movimento Revolucionário Tupac Amaru (MRTA). Os guerrilheiros invadiram a embaixada japonesa e manteram como reféns todos convidados para um jantar de final de ano, na maioria diplomatas.
O corpo do lider dos guerrilheiros foi retirado da sepultura em meio aos gritos de pessoas que acompanhavam a operação. Os manifestantes diziam, em coro, frases contra o ex-presidente Alberto Fujimori e seu ex-assessor Vladimiro Montesinos, acusando-os de "assassinos".
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