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19/06/2000
-
08h50
da Reuters
em Tóquio (Japão)
O último dos grandes caciques da política japonesa morreu nesta segunda-feira (19), abrindo as portas às vésperas das eleições para disputas internas no Partido Liberal Democrata (PLD), que domina a cena política do país há 45 anos.
O ex-primeiro-ministro Noboru Takeshita, cujo breve governo de 18 meses terminou em 1988 após um escândalo envolvendo corrupção, havia exercido influência a partir dos bastidores do PLD até quase sua morte. Takeshita tinha 76 anos de idade.
Líderes do partido apresentaram suas condolências. Entre eles, o atual premiê japonês, Yoshiro Mori, que enfrenta baixos níveis de popularidade e luta para assegurar a vitória de seu partido nas eleições do dia 25 próximo.
"Tinha esperanças de que ele (Takeshita) supervisionasse as eleições", afirmou Mori.
O poder do ex-primeiro-ministro já tinha diminuído quando da hospitalização dele, há um ano.
A morte de Takeshita simboliza o fim de uma era na qual um único homem forte determinava os rumos do país e deixa o PLD privado de um político de igual estatura.
"Ele era o escritor do enredo da política japonesa", afirmou o ex-secretário-geral do PLD Koichi Kato.
O atual secretário-geral do partido, Hiromu Nonoka, já se apresentou para preencher o espaço deixado por Takeshita quando este caiu doente. Mas a poderosa facção de Takeshita dentro do PLD não tem um sucessor claro para ele e, segundo analistas, um período de lutas internas pode estar se avizinhando.
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Morre ex-premiê japonês Noboru Takeshita
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em Tóquio (Japão)
O último dos grandes caciques da política japonesa morreu nesta segunda-feira (19), abrindo as portas às vésperas das eleições para disputas internas no Partido Liberal Democrata (PLD), que domina a cena política do país há 45 anos.
O ex-primeiro-ministro Noboru Takeshita, cujo breve governo de 18 meses terminou em 1988 após um escândalo envolvendo corrupção, havia exercido influência a partir dos bastidores do PLD até quase sua morte. Takeshita tinha 76 anos de idade.
Líderes do partido apresentaram suas condolências. Entre eles, o atual premiê japonês, Yoshiro Mori, que enfrenta baixos níveis de popularidade e luta para assegurar a vitória de seu partido nas eleições do dia 25 próximo.
"Tinha esperanças de que ele (Takeshita) supervisionasse as eleições", afirmou Mori.
O poder do ex-primeiro-ministro já tinha diminuído quando da hospitalização dele, há um ano.
A morte de Takeshita simboliza o fim de uma era na qual um único homem forte determinava os rumos do país e deixa o PLD privado de um político de igual estatura.
"Ele era o escritor do enredo da política japonesa", afirmou o ex-secretário-geral do PLD Koichi Kato.
O atual secretário-geral do partido, Hiromu Nonoka, já se apresentou para preencher o espaço deixado por Takeshita quando este caiu doente. Mas a poderosa facção de Takeshita dentro do PLD não tem um sucessor claro para ele e, segundo analistas, um período de lutas internas pode estar se avizinhando.
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