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17/07/2001
-
16h07
da Folha Online
Morreu hoje, aos 84 anos, Katharine Graham, que foi presidente e diretora do jornal "The Washington Post", um dos mais influentes dos Estados Unidos.
Graham havia sofrido uma queda no sábado, quando bateu a cabeça e sofreu hemorragias cerebrais. Ela ficou inconsciente e foi submetida a uma cirurgia, mas não resistiu e morreu.
Nascida em 1917, ele assumiu o "Post" após o suicídio de seu marido, Phil Graham, em 1963. Naquele mesmo ano, ocorreu o assassinado do presidente John F. Kennedy, que era seu amigo.
Mas ela continuou à frente do jornal em momentos ainda mais complicados, como durante a investigação que culminou com a renúncia do presidente Richard Nixon.
Na época, Katharine Graham autorizou dois jovens repórteres a investigar um caso no quartel geral do Comitê Nacional Democrata no complexo Watergate. E resistiu às pressões federais que pediam que o jornal tirasse o assunto da primeira página.
O caso Watergate deu o prêmio Pulitzer, o mais importante da mídia nos EUA, ao "Post", e virou livro e filme ("Todos os Homens do Presidente").
Em 1991, ele deixou o comando do jornal para seu filho Donald Graham. Mas continuou a ser uma pessoa muito importante em Washington. No início do ano, deu um jantar para o recém-empossado George W. Bush. Em 1992, também recebeu o então eleito Bill Clinton. Ronald Reagan foi recebido em jantar por Graham duas vezes.
Além de Donald, ela deixa outros três filhos, dez netos e um bisneto.
Morre ex-presidente do Washington Post Katharine Graham
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Morreu hoje, aos 84 anos, Katharine Graham, que foi presidente e diretora do jornal "The Washington Post", um dos mais influentes dos Estados Unidos.
Graham havia sofrido uma queda no sábado, quando bateu a cabeça e sofreu hemorragias cerebrais. Ela ficou inconsciente e foi submetida a uma cirurgia, mas não resistiu e morreu.
Nascida em 1917, ele assumiu o "Post" após o suicídio de seu marido, Phil Graham, em 1963. Naquele mesmo ano, ocorreu o assassinado do presidente John F. Kennedy, que era seu amigo.
Mas ela continuou à frente do jornal em momentos ainda mais complicados, como durante a investigação que culminou com a renúncia do presidente Richard Nixon.
Na época, Katharine Graham autorizou dois jovens repórteres a investigar um caso no quartel geral do Comitê Nacional Democrata no complexo Watergate. E resistiu às pressões federais que pediam que o jornal tirasse o assunto da primeira página.
O caso Watergate deu o prêmio Pulitzer, o mais importante da mídia nos EUA, ao "Post", e virou livro e filme ("Todos os Homens do Presidente").
Em 1991, ele deixou o comando do jornal para seu filho Donald Graham. Mas continuou a ser uma pessoa muito importante em Washington. No início do ano, deu um jantar para o recém-empossado George W. Bush. Em 1992, também recebeu o então eleito Bill Clinton. Ronald Reagan foi recebido em jantar por Graham duas vezes.
Além de Donald, ela deixa outros três filhos, dez netos e um bisneto.
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