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11/09/2001 - 23h41

Carro-bomba atingiu as torres do WTC em 1993

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da Folha de S.Paulo

Os atentados que resultaram na queda das duas torres do World Trade Center, ontem, em Nova York, não foram os únicos da história das torres gêmeas. Em 26 de fevereiro de 1993, um carro-bomba com 700 quilos de dinamite explodiu na garagem subterrânea do Trade Center, matando seis pessoas e ferindo cerca de mil.

O atentado ocorreu às 12h. Quinze minutos antes, a polícia recebeu uma ligação anônima. Quando os agentes se dirigiam ao local, as torres foram sacudidas pelo impacto. A força da explosão abriu uma cratera de 20 metros de profundidade por 33 metros de diâmetro em três andares do prédio.

O silêncio dos alarmes _que não foram acionados_ levou centenas de pessoas a entrarem nos elevadores. Um deles ficou parado por sete horas, com dez passageiros, no 44º andar do prédio. As pessoas foram retiradas pelos bombeiros desacordadas pelo efeito da fumaça ou em estado de choque.

A explosão também provocou pânico em uma estação de metrô localizada no subsolo do edifício. O prejuízo estimado do atentado foi de aproximadamente US$ 500 milhões.

Na semana seguinte ao atentado, foi preso o primeiro suspeito. Era o jordaniano Mohammed Salameh. Descobriu-se que Salameh era quem havia alugado o furgão que explodiu no Trade Center. A partir dele, mais outros cinco suspeitos também foram presos.

Após cinco meses de julgamento, Mohammed Salameh, Ahmad Ajaj, Nidal Ayyad e Mahmud Aboulihalima foram condenados a passar o resto da vida na prisão. Saíram do tribunal protestando contra o que chamaram de "injustiça", e gritando: "Alá é grande."

O líder do grupo extremista Gama'a al Islamia, xeque Omar Abdel Rahman, também foi condenado à prisão perpétua.

O paquistanês Ramzi Ahmed Yousef _considerado arquiteto do atentado_ foi preso no Paquistão em fevereiro de 95 e deportado para os EUA, cujo governo oferecia US$ 2 milhões pela sua captura. Foi também condenado à prisão perpétua em 1997.

Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
 

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