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12/09/2001
-
14h14
GIULIANA ROVAI
da Folha Online
A brasileira Marisa Daibert Giovinazzo, 53, disse que os canais de televisões canadenses divulgaram hoje que um suspeito de ter participado dos ataques de ontem contra os Estados Unidos moraria na cidade de Montreal, no Canadá.
Hoje, o governador do Estado de Maine, Angus King, disse que pelo menos dois dos aviões utilizados nos ataques podem ter entrado no país usando o Canadá como rota de acesso.
Marisa, que mora na cidade de Hamilton - a cerca de 40 km de Niagara Falls, fronteira com os Estados Unidos-, disse os meios de comunicação também informam que um novo ataque estaria sendo preparado para ocorrer em uma hidrelétrica que fica na fronteira dos Estados Unidos com o Canadá.
Segundo Marisa, o Exército do Canadá e dos EUA estão no local preparados para qualquer novo ataque.
Apelos
Marisa disse também que as rádios e TVs do país estão divulgando um anúncio para que os canadenses recebam as pessoas que tiveram de aterrissar no Canadá em vôos que tinham como destino os EUA, mas foram obrigados a alterar sua rota a em função do fechamento do espaço aéreo americano. O pedido veio porque quase todos os hotéis que ficam nas cidades próximas aos aeroportos que receberam dos vôos dos EUA estão com sua capacidade esgotada.
Outro apelo canadense veiculado pelo noticiário é referente à doação de sangue. De acordo com Marisa, os locais para fazer a doação estão com "filas enormes e podem demorar horas".
Guerra
Apesar da proximidade do Canadá com os EUA e a possibilidade de uma guerra mundial, Marisa afirma preferir continuar morando no exterior a voltar para o Brasil. Ela diz que, mesmo se houvesse uma guerra, se sentiria mais segura no Canadá do que no Brasil. "Acho mais fácil enfrentar uma guerra aqui do que a violência no Brasil." De qualquer forma, ela não acredita na possibilidade de um conflito mundial.
"A gente está rezando para que eles [os EUA] encontrem os responsáveis pelos ataques", diz Marisa. Ela diz ainda que as pessoas comentam que "querem que os reponsáveis sejam pegos e julgados no Texas -Estado onde há pena de morte ".
Marisa, que morou 27 anos em Campinas -interior de São Paulo- disse que ficou chocada com a notícia de que o prefeito da cidade, Antonio da Costa Santos (PT), foi assassinado na última segunda-feira (10).
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Suspeito de atentados pode morar no Canadá, diz brasileira
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da Folha Online
A brasileira Marisa Daibert Giovinazzo, 53, disse que os canais de televisões canadenses divulgaram hoje que um suspeito de ter participado dos ataques de ontem contra os Estados Unidos moraria na cidade de Montreal, no Canadá.
Hoje, o governador do Estado de Maine, Angus King, disse que pelo menos dois dos aviões utilizados nos ataques podem ter entrado no país usando o Canadá como rota de acesso.
Marisa, que mora na cidade de Hamilton - a cerca de 40 km de Niagara Falls, fronteira com os Estados Unidos-, disse os meios de comunicação também informam que um novo ataque estaria sendo preparado para ocorrer em uma hidrelétrica que fica na fronteira dos Estados Unidos com o Canadá.
Segundo Marisa, o Exército do Canadá e dos EUA estão no local preparados para qualquer novo ataque.
Apelos
Marisa disse também que as rádios e TVs do país estão divulgando um anúncio para que os canadenses recebam as pessoas que tiveram de aterrissar no Canadá em vôos que tinham como destino os EUA, mas foram obrigados a alterar sua rota a em função do fechamento do espaço aéreo americano. O pedido veio porque quase todos os hotéis que ficam nas cidades próximas aos aeroportos que receberam dos vôos dos EUA estão com sua capacidade esgotada.
Outro apelo canadense veiculado pelo noticiário é referente à doação de sangue. De acordo com Marisa, os locais para fazer a doação estão com "filas enormes e podem demorar horas".
Guerra
Apesar da proximidade do Canadá com os EUA e a possibilidade de uma guerra mundial, Marisa afirma preferir continuar morando no exterior a voltar para o Brasil. Ela diz que, mesmo se houvesse uma guerra, se sentiria mais segura no Canadá do que no Brasil. "Acho mais fácil enfrentar uma guerra aqui do que a violência no Brasil." De qualquer forma, ela não acredita na possibilidade de um conflito mundial.
"A gente está rezando para que eles [os EUA] encontrem os responsáveis pelos ataques", diz Marisa. Ela diz ainda que as pessoas comentam que "querem que os reponsáveis sejam pegos e julgados no Texas -Estado onde há pena de morte ".
Marisa, que morou 27 anos em Campinas -interior de São Paulo- disse que ficou chocada com a notícia de que o prefeito da cidade, Antonio da Costa Santos (PT), foi assassinado na última segunda-feira (10).
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
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