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19/09/2001 - 06h22

EUA prometem "recompensar" o Paquistão pela cooperação

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da France Presse, em Islamabad

A embaixadora dos Estados Unidos no Paquistão, Wendy Chamberlin, disse que o governo paquistanês será recompensado pelo seu apoio em uma eventual retaliação militar contra o Afeganistão.

"Permitam-me dizer-lhes que os EUA apóiam os amigos", disse Chamberlin após uma reunião com o ministro do Paquistão encarregado dos refugiados.

"Temos muita consciência de um bom número de carências, mas apoiamos os amigos que nos apóiam", ressaltou. "Examinaremos uma maneira de responder bem ao Paquistão, como nos respondeu", acrescentou Chamberlin.

Quando acatou a lista de exigências de Washington sobre uma cooperação antiterrorismo, que possivelmente envolverá o vizinho Afeganistão, o Paquistão não escondeu que esperava receber ajuda financeira norte-americana. Sua dívida externa é superior a US$ 30 bilhões.

Dilema
No entanto, o apoio aos EUA pode mergulhar o país em um violento conflito civil. As principais autoridades religiosas do Paquistão emitiram hoje uma fatwa (decreto religioso) ameaçando convocar uma jihad ('guerra santa') contra os Estados Unidos.

A convocação deve ocorrer se ocaso haja uma ação militar contra o Afeganistão.

A ameaça semelhante já havia sido feita pelo Taleban (grupo fundamentalista islâmico que controla 90% do território do Afeganistão desde 1998), que controla a maior parte do Afeganistão, e também ameaça entrar em jihad.

"Vamos organizar manifestações em todo o país no dia 21 de setembro", afirma o comunicado dos ulemas paquistaneses.

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