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21/09/2001
-
05h56
da Folha Online
O Taleban, grupo fundamentalista islâmico que controla 90% do Afeganistão, anunciou nesta sexta-feira que não entregará o terrorista saudita Osama bin Laden sem que haja provas de seu envolvimento nos atentados de 11 de setembro.
Com a declaração, torna-se ainda mais remota a possibilidade de qualquer entendimento entre os EUA e o Afeganistão.
Em entrevista coletiva realizada há pouco, o embaixador do Taleban no Paquistão, o mulá Abdul Salam Zaif, afirmou que Bin Laden não será forçado a deixar o Afeganistão.
A mensagem foi transmitida em árabe, um sinal de que é direcionada para todo o Islã, e traduzida em seguida para o inglês. O discurso foi feito algumas horas após o presidente norte-americano, George W. Bush, ter condenado o regime do Taleban por dar proteção a terroristas.
Zaif reiterou que se o Afeganistão sofrer alguma retaliação militar norte-americana, deverá ser convocada uma jihad ("guerra santa") contra os EUA.
Ontem, Bush exigiu ao Taleban a entrega imediata de Bin Laden, apontado como principal suspeito dos atentados, e outros terroristas refugiados no Afeganistão. "Estas exigências não estão abertas a negociação", enfatizou o presidente dos EUA.
O pronunciamento do Taleban foi dado um dia após os ulemás (líderes muçulmanos com autoridade em matéria de lei e religião) aprovarem em votação que Osama bin Laden deveria deixar o país voluntariamente.
"Se Osama deixar o Afeganistão voluntariamente, ele poderá [sair]. Caso contrário, não podemos forçá-lo a deixar o Afeganistão", disse o embaixador do Taleban no Paquistão.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais no especial sobre Taleban
Leia mais no especial sobre Paquistão
Taleban insiste em não entregar Bin Laden sem provas
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O Taleban, grupo fundamentalista islâmico que controla 90% do Afeganistão, anunciou nesta sexta-feira que não entregará o terrorista saudita Osama bin Laden sem que haja provas de seu envolvimento nos atentados de 11 de setembro.
Com a declaração, torna-se ainda mais remota a possibilidade de qualquer entendimento entre os EUA e o Afeganistão.
Em entrevista coletiva realizada há pouco, o embaixador do Taleban no Paquistão, o mulá Abdul Salam Zaif, afirmou que Bin Laden não será forçado a deixar o Afeganistão.
A mensagem foi transmitida em árabe, um sinal de que é direcionada para todo o Islã, e traduzida em seguida para o inglês. O discurso foi feito algumas horas após o presidente norte-americano, George W. Bush, ter condenado o regime do Taleban por dar proteção a terroristas.
Zaif reiterou que se o Afeganistão sofrer alguma retaliação militar norte-americana, deverá ser convocada uma jihad ("guerra santa") contra os EUA.
Ontem, Bush exigiu ao Taleban a entrega imediata de Bin Laden, apontado como principal suspeito dos atentados, e outros terroristas refugiados no Afeganistão. "Estas exigências não estão abertas a negociação", enfatizou o presidente dos EUA.
O pronunciamento do Taleban foi dado um dia após os ulemás (líderes muçulmanos com autoridade em matéria de lei e religião) aprovarem em votação que Osama bin Laden deveria deixar o país voluntariamente.
"Se Osama deixar o Afeganistão voluntariamente, ele poderá [sair]. Caso contrário, não podemos forçá-lo a deixar o Afeganistão", disse o embaixador do Taleban no Paquistão.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais no especial sobre Taleban
Leia mais no especial sobre Paquistão
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