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09/11/2001
-
10h13
da Folha Online
O senador italiano Giovanni Leone, presidente italiano de 1971 e 1978, morreu hoje em Roma, aos 93 anos, de acordo com fontes da Presidência da República italiana.
Nascido em 3 de Novembro de 1908, em Nápoles, Leone era um destacado jurista, que começou a carreira como advogado, antes de participar na fundação da Democracia Cristã (DC), após a queda do regime fascista em 1944.
Ele foi ainda professor universitário e participou da assembléia que elaborou a Constituição italiana, no fim da 2ª Guerra Mundial (1945).
Leone participou ativamente durante o período em que a DC governou e dominou a vida política italiana, em especial durante os anos em que a Itália foi duramente marcada pelo terrorismo.
O sequestro e assassinato do líder cristão, Aldo Moro, em 1978, pelas Brigadas Vermelhas foi o apogeu desta época que abalou a península nos anos 70.
Tendo assumido a presidência em 1971, Leone demitiu-se seis meses antes de acabar o mandato de sete anos, em junho de 1978, na sequência de alegações por parte da imprensa que o acusava de cumplicidade no caso Lockheed, de comissões ocultas entregues a políticos pela empresa americana.
Leone disse que a acusação -que não foi provada- era "caluniosa", mas admitiu que o escândalo enfraqueceu seu peso político, e que, por isso, havia se demitido. Segundo ele, sua demissão foi em benefício da estabilidade democrática.
Desde então, ocupou o cargo de senador, mas distanciou-se da DC, que não o apoiou durante o caso. Na Itália, os ex-presidentes da República são, por direito, senadores vitalícios.
Morre ex-presidente italiano Giovanni Leone
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O senador italiano Giovanni Leone, presidente italiano de 1971 e 1978, morreu hoje em Roma, aos 93 anos, de acordo com fontes da Presidência da República italiana.
Nascido em 3 de Novembro de 1908, em Nápoles, Leone era um destacado jurista, que começou a carreira como advogado, antes de participar na fundação da Democracia Cristã (DC), após a queda do regime fascista em 1944.
Ele foi ainda professor universitário e participou da assembléia que elaborou a Constituição italiana, no fim da 2ª Guerra Mundial (1945).
Leone participou ativamente durante o período em que a DC governou e dominou a vida política italiana, em especial durante os anos em que a Itália foi duramente marcada pelo terrorismo.
O sequestro e assassinato do líder cristão, Aldo Moro, em 1978, pelas Brigadas Vermelhas foi o apogeu desta época que abalou a península nos anos 70.
Tendo assumido a presidência em 1971, Leone demitiu-se seis meses antes de acabar o mandato de sete anos, em junho de 1978, na sequência de alegações por parte da imprensa que o acusava de cumplicidade no caso Lockheed, de comissões ocultas entregues a políticos pela empresa americana.
Leone disse que a acusação -que não foi provada- era "caluniosa", mas admitiu que o escândalo enfraqueceu seu peso político, e que, por isso, havia se demitido. Segundo ele, sua demissão foi em benefício da estabilidade democrática.
Desde então, ocupou o cargo de senador, mas distanciou-se da DC, que não o apoiou durante o caso. Na Itália, os ex-presidentes da República são, por direito, senadores vitalícios.
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