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09/07/2000
-
15h58
da AP, em Duban (África do Sul)
"A África do Sul deve lutar contra o HIV e a Aids com o mesmo empenho que lutou contra o apartheid", afirmou neste domingo (9) Winnie Madikizela-Mandela, diante de uma multidão que reivindicava acesso à medicamentos para a Aids.
Milhares de manifestantes se reuniram poucas horas antes da abertura da 13ª Conferência Internacional sobre a Aids para protestar contra os altos preços dos medicamentos e a falta de ação política governamental para combater a doença.
"Não temos enfrentado a Aids com seriedade", disse Madikizela-Mandela, presidenta da Liga da Mulher do Congresso Nacional Africano e ex-mulher do ex-presidente Nelson Mandela. Cerca de 10% dos sul-africanos são portadores do vírus HIV.
As políticas contra a Aids do presidente Thabo Mbeki têm recebido muitas críticas internacionais.
O governo tem se negado a financiar um programa para mulheres infectadas pelo HIV, que utiliza o medicamento AZT. Mbeki disse que há evidências de que a droga poderia ser perigosa.
Entretanto, os especialistas na doença dizem que os efeitos colaterais do AZT podem ser considerados menores ao ser comparado com sua eficiência em reduzir a probabilidade de que a mães transfiram o vírus para seus bebês.
O governo declarou que não poderá colocar à disposição dos doentes medicamentos para seu tratamento, devido ao alto custo, apesar dos descontos prometidos pelas empresas farmacêuticas.
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Manifestação pede política de combate à Aids na África do Sul
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"A África do Sul deve lutar contra o HIV e a Aids com o mesmo empenho que lutou contra o apartheid", afirmou neste domingo (9) Winnie Madikizela-Mandela, diante de uma multidão que reivindicava acesso à medicamentos para a Aids.
Milhares de manifestantes se reuniram poucas horas antes da abertura da 13ª Conferência Internacional sobre a Aids para protestar contra os altos preços dos medicamentos e a falta de ação política governamental para combater a doença.
"Não temos enfrentado a Aids com seriedade", disse Madikizela-Mandela, presidenta da Liga da Mulher do Congresso Nacional Africano e ex-mulher do ex-presidente Nelson Mandela. Cerca de 10% dos sul-africanos são portadores do vírus HIV.
As políticas contra a Aids do presidente Thabo Mbeki têm recebido muitas críticas internacionais.
O governo tem se negado a financiar um programa para mulheres infectadas pelo HIV, que utiliza o medicamento AZT. Mbeki disse que há evidências de que a droga poderia ser perigosa.
Entretanto, os especialistas na doença dizem que os efeitos colaterais do AZT podem ser considerados menores ao ser comparado com sua eficiência em reduzir a probabilidade de que a mães transfiram o vírus para seus bebês.
O governo declarou que não poderá colocar à disposição dos doentes medicamentos para seu tratamento, devido ao alto custo, apesar dos descontos prometidos pelas empresas farmacêuticas.
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