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Situação humanitária na faixa de Gaza é a pior desde 1967, diz ONG
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da Efe, em Londres
A situação humanitária na faixa de Gaza é atualmente a pior desde o começo da ocupação israelense em 1967, segundo um relatório elaborado por uma coalizão de organizações de defesa dos direitos humanos.
O recente aumento da violência e os problemas humanitários na zona evidenciam a urgência de divulgar esta advertência, indicam as organizações em seu texto.
A coalizão --formada pela Anistia Internacional (AI), Care International UK, Cafod, Christian Aid, Médecins du Monde UK, Oxfam, Save The Children UK e Trócaire-- adverte que o bloqueio israelense na Faixa de Gaza é um castigo coletivo a toda a população civil do território, de 1,5 milhão de pessoas.
O relatório especifica que a política de bloqueio do governo israelense é inaceitável, ilegal e não consegue levar segurança aos palestinos e israelenses.
O diretor-executivo da Care International UK, Geoffrey Dennis, indica na nota que a recente escalada da violência tornará cada vez mais insuportável a vida na faixa de Gaza.
De acordo com este texto, o bloqueio piorou dramaticamente os níveis de pobreza e o desemprego prejudicou a educação e os serviços de saúde, enquanto os hospitais sofrem cortes de eletricidade de até doze horas por dia.
"O desemprego disparou e 80% da população na faixa de Gaza depende agora da ajuda de alimentos, comparado ao 63% de 2006', acrescenta Dennis.
Segundo este diretor, a menos que o bloqueio acabe, será impossível tirar a faixa de Gaza de uma situação desastrosa e as esperanças de paz na região serão prejudicadas.
A diretora da AI no Reino Unido, Kate Allen, ressalta que Israel tem o direito e a obrigação de proteger seus cidadãos, mas também tem o dever legal de garantir que a população de Gaza tenha acesso a alimentos, água potável, eletricidade e assistência médica.
A coalizão pede ao governo do Reino Unido e à União Européia (UE) que pressionem a favor de uma nova estratégia na faixa de Gaza.
Solicita, entre outros, que o governo israelense seja pressionado para que permita o acesso à faixa de Gaza, e que seja facilitado um processo de reconciliação palestino que possa levar a um processo de paz crível e efetivo com Israel.
O relatório pede ao governo israelense e aos grupos armados palestinos que suspendam imediatamente os ataques contra civis.
Mais de cem palestinos morreram e 350 ficaram feridos nos constantes ataques aéreos e terrestres lançados por Israel desde a semana passada contra casas e edifícios do movimento islâmico Hamas, segundo o responsável do serviço de emergências em Gaza, Muawiya Hassanein.
As milícias palestinas lançaram nesses dias centenas de foguetes, alguns deles de 122 milímetros, que provocaram pânico em povoações como Sderot e Ashkelon.
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