Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/10/2002 - 07h39

Espanha pára para assistir canonização do fundador da Opus Dei

da France Presse, em Madri

Ministros, secretários de Estado do governo conservador de José María Aznar, autoridades da Justiça, do Parlamento, e cerca de 80 mil pessoas de toda Espanha, vão assistir domingo (6) à canonização do fundador da Opus Dei, José María Escrivá de Balaguer, no Vaticano.

A cerimônia, que será presidida pelo papa João Paulo 2º, será "sem dúvida uma demonstração de força da obra", disse o sociólogo espanhol Alberto Moncada, ex-integrante do Opus Dei, fundado no dia 2 de outubro de 1928 por Escrivá, vindo de Aragão (nordeste) quando tinha 26 anos.

Assistirão à solenidade cerca de 250 mil pessoas, provenientes de 87 países, entre eles Espanha e América Latina (principalmente Peru, Colômbia e Brasil); 40% dos participantes serão jovens que se hospedarão em centros para estudantes, paróquias, hotéis e casas particulares.

As autoridades de Roma puseram em operação várias medidas para o acolhimento dos peregrinos, instalando também nove telas gigantes nas avenidas de acesso à Basílica de São Pedro.

Escrivá de Balaguer nasceu em Barbastro (Espanha) em 1902 e morreu em Roma em 1975, aos 73 anos. Fundou a Opus Dei em 1928, conseguindo numerosos adeptos em todo o mundo, em particular na América Latina, onde 28 mil pessoas simpatizam com seus princípios.

A beatificação no dia 17 de maio de 1992 do fundador da organização religiosa provocou polêmicas, não apenas pela rapidez da causa, que demorou 11 anos em vez dos 20 habituais, mas também por um suposto anti-semitismo do candidato -desmentido por seus seguidores. O movimento cresceu na Espanha durante o franquismo.

Leia mais no especial sobre religião
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página