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11/10/2002
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04h37
Pesquisas de boca-de-urna mostravam o Partido do Povo do Paquistão (PPP), de Benazir Bhutto, ex-primeira-ministra que hoje se encontra exilada, com uma pequena vantagem sobre a Liga Muçulmana do Paquistão Quaid-e-Azam (LMPQA) na eleição legislativa ocorrida ontem.
Projeções feitas por computadores indicavam que o PPP poderia obter 68 das 272 cadeiras que estavam em disputa direta. A Assembléia Nacional paquistanesa tem 342 cadeiras ao todo.
A LMPQA, ainda segundo projeções, poderia chegar a 57 cadeiras. Outra facção da Liga Muçulmana do Paquistão, a LMPN, poderia chegar a 41. As outras 70 cadeiras do Legislativo que não estavam em disputa direta serão divididas entre mulheres e minorias religiosas por meio de um sistema proporcional.
O PPP e a LMPN são dois dos maiores críticos do regime militar comandado pelo ditador Pervez Musharraf, e um governo comandado pelo PPP poderia provocar um período de difícil coabitação entre Musharraf e seu primeiro-ministro.
Sawar Bari, um dos responsáveis pelo instituto que realizou as pesquisas de boca-de-urna, reconheceu, porém, que os resultados apresentados por ele podem não corresponder à realidade.
"Tentamos ser bastante sistemáticos, mas, por conta da falta de tecnologia e da falta de conhecimento de alguns de nossos funcionários, talvez nossos resultados não sejam tão precisos quanto em outras partes do planeta".
O pleito legislativo foi marcado por casos esporádicos de violência. Segundo as autoridades paquistanesas, seis pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em enfrentamentos entre grupos favoráveis e contrários a Musharraf.
Ainda de acordo com as autoridades, não houve nenhum atentado. Mais de 200 mil pessoas trabalharam na manutenção da segurança durante a eleição.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Opositores de Musharraf lideram eleição legislativa no Paquistão
da Folha de S.PauloPesquisas de boca-de-urna mostravam o Partido do Povo do Paquistão (PPP), de Benazir Bhutto, ex-primeira-ministra que hoje se encontra exilada, com uma pequena vantagem sobre a Liga Muçulmana do Paquistão Quaid-e-Azam (LMPQA) na eleição legislativa ocorrida ontem.
Projeções feitas por computadores indicavam que o PPP poderia obter 68 das 272 cadeiras que estavam em disputa direta. A Assembléia Nacional paquistanesa tem 342 cadeiras ao todo.
A LMPQA, ainda segundo projeções, poderia chegar a 57 cadeiras. Outra facção da Liga Muçulmana do Paquistão, a LMPN, poderia chegar a 41. As outras 70 cadeiras do Legislativo que não estavam em disputa direta serão divididas entre mulheres e minorias religiosas por meio de um sistema proporcional.
O PPP e a LMPN são dois dos maiores críticos do regime militar comandado pelo ditador Pervez Musharraf, e um governo comandado pelo PPP poderia provocar um período de difícil coabitação entre Musharraf e seu primeiro-ministro.
Sawar Bari, um dos responsáveis pelo instituto que realizou as pesquisas de boca-de-urna, reconheceu, porém, que os resultados apresentados por ele podem não corresponder à realidade.
"Tentamos ser bastante sistemáticos, mas, por conta da falta de tecnologia e da falta de conhecimento de alguns de nossos funcionários, talvez nossos resultados não sejam tão precisos quanto em outras partes do planeta".
O pleito legislativo foi marcado por casos esporádicos de violência. Segundo as autoridades paquistanesas, seis pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em enfrentamentos entre grupos favoráveis e contrários a Musharraf.
Ainda de acordo com as autoridades, não houve nenhum atentado. Mais de 200 mil pessoas trabalharam na manutenção da segurança durante a eleição.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
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