Publicidade
Publicidade
22/10/2002
-
20h33
A explosão de uma bomba perto de sede da polícia metropolitana, em pleno centro de Bogotá, com saldo de dois mortos e 36 feridos, voltou a causar pânico na capital colombiana, que em agosto passado sofreu um ataque em grande escala, que matou 21 pessoas.
Uma carga de 50 quilos do explosivo anfo - com potência igual a da dinamite - colocado no porta-malas de um táxi explodiu pouco depois das 7h da manhã (9h de Brasília) de hoje num estacionamento perto do Comando da Polícia e a menos de um quilômetro da sede presidencial.
O atentado acontece quatro dias depois de entrar em operações o Corpo Elite Antiterrorista (Ceat), formado por 212 agentes e com a missão de fazer operações para prevenir, neutralizar e investigar pessoas e organizações armadas responsabilizadas por ações de violência em Bogotá.
A secretária de governo de Bogotá, Soraya Montoya, disse à imprensa que "a informação que temos é de três pessoas mortas, dois civis e um policial. Também temos 24 pessoas feridas".
O prefeito da cidade, Antanas Mockus, disse aos jornalistas que "ainda não há indícios de quem possa ser" o responsável por esta ação e pediu aos mais de 6 milhões de habitantes de Bogotá que não se intimidem e continuem normalmente com suas atividades.
O comdante da polícia de Bogotá, general Jorge Castro, disse por sua vez que o poder da explosão danificou seriamente o prédio da polícia e lojas vinhas.
Peritos em explosivos da polícia e do serviço secreto inspecionaram a área em busca de outras cargas, segundo os boletins oficiais.
Outras explosões
Bogotá sofreu em 7 de agosto passado uma impressionante escalada de explosões com dinamite, quando assumia a presidência da Colômbia o liberal dissidente Alvaro Uribe.
A onda de ataques, dirigida contra a Casa de Nariño (sede do governo) -que foi atingida- e uma escola militar do exército, que matou no total 21 civis e deixou 70 feridos.
A explosão com maior número de vítimas fatais, 15 no total, aconteceu no centro de Bogotá, a 400 metros do Palácio presidencial, e a 150 metros do comando policial metropolitano.
As autoridades colombianas atribuiram estes atentados -realizados com morteiros de granada -à guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Bogotá foi alvo de ataques com dinamite ao longo de todo o ano. Desde janeiro passado, quando a explosão de uma bomba colocada em uma bicicleta em frente a um restaurante matou cinco pessoas, a capital colombiana tem sido alvo regular de ataques e ameaças.
Simultaneamente, aconteceu um atentado contra uma válvula de segurança da represa de Chingaza, que abastece a capital colombiana, e foi "o primeiro atentado que se tem conhecimento contra a infra-estrutura do aqueduto no país", disse na ocasião o prefeito Mockus.
Entre fevereiro e abril os dois grandes meios de rádio e televisão colombianos sofreram atentados que não deixaram vítimas. No primeiro caso, houve a explosão de um carro-bomba em frente a sede da cadeia Caracol, enquanto que um foguete foi disparado contra o prédio que abriga a RCN-Noticias.
Todos estes fatos levaram o prefeito de Mockus a destacar que os cidadãos devem mostrar resistência civil para evitar que estes fatos se repitam.
Vários analistas advertiram nos últimos meses sobre a possibilidade de que a guerrilha das Farc invista na estratégia de urbanizar suas ações violentas, depois que foi rompido o processo de paz com o governo colombiano, no dia 20 de fevereiro de 2002.
Leia mais no especial Colômbia
Explosão de bomba faz aumentar medo em Bogotá
da France Presse, em Bogotá (Colômbia)A explosão de uma bomba perto de sede da polícia metropolitana, em pleno centro de Bogotá, com saldo de dois mortos e 36 feridos, voltou a causar pânico na capital colombiana, que em agosto passado sofreu um ataque em grande escala, que matou 21 pessoas.
Uma carga de 50 quilos do explosivo anfo - com potência igual a da dinamite - colocado no porta-malas de um táxi explodiu pouco depois das 7h da manhã (9h de Brasília) de hoje num estacionamento perto do Comando da Polícia e a menos de um quilômetro da sede presidencial.
O atentado acontece quatro dias depois de entrar em operações o Corpo Elite Antiterrorista (Ceat), formado por 212 agentes e com a missão de fazer operações para prevenir, neutralizar e investigar pessoas e organizações armadas responsabilizadas por ações de violência em Bogotá.
A secretária de governo de Bogotá, Soraya Montoya, disse à imprensa que "a informação que temos é de três pessoas mortas, dois civis e um policial. Também temos 24 pessoas feridas".
O prefeito da cidade, Antanas Mockus, disse aos jornalistas que "ainda não há indícios de quem possa ser" o responsável por esta ação e pediu aos mais de 6 milhões de habitantes de Bogotá que não se intimidem e continuem normalmente com suas atividades.
O comdante da polícia de Bogotá, general Jorge Castro, disse por sua vez que o poder da explosão danificou seriamente o prédio da polícia e lojas vinhas.
Peritos em explosivos da polícia e do serviço secreto inspecionaram a área em busca de outras cargas, segundo os boletins oficiais.
Outras explosões
Bogotá sofreu em 7 de agosto passado uma impressionante escalada de explosões com dinamite, quando assumia a presidência da Colômbia o liberal dissidente Alvaro Uribe.
A onda de ataques, dirigida contra a Casa de Nariño (sede do governo) -que foi atingida- e uma escola militar do exército, que matou no total 21 civis e deixou 70 feridos.
A explosão com maior número de vítimas fatais, 15 no total, aconteceu no centro de Bogotá, a 400 metros do Palácio presidencial, e a 150 metros do comando policial metropolitano.
As autoridades colombianas atribuiram estes atentados -realizados com morteiros de granada -à guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Bogotá foi alvo de ataques com dinamite ao longo de todo o ano. Desde janeiro passado, quando a explosão de uma bomba colocada em uma bicicleta em frente a um restaurante matou cinco pessoas, a capital colombiana tem sido alvo regular de ataques e ameaças.
Simultaneamente, aconteceu um atentado contra uma válvula de segurança da represa de Chingaza, que abastece a capital colombiana, e foi "o primeiro atentado que se tem conhecimento contra a infra-estrutura do aqueduto no país", disse na ocasião o prefeito Mockus.
Entre fevereiro e abril os dois grandes meios de rádio e televisão colombianos sofreram atentados que não deixaram vítimas. No primeiro caso, houve a explosão de um carro-bomba em frente a sede da cadeia Caracol, enquanto que um foguete foi disparado contra o prédio que abriga a RCN-Noticias.
Todos estes fatos levaram o prefeito de Mockus a destacar que os cidadãos devem mostrar resistência civil para evitar que estes fatos se repitam.
Vários analistas advertiram nos últimos meses sobre a possibilidade de que a guerrilha das Farc invista na estratégia de urbanizar suas ações violentas, depois que foi rompido o processo de paz com o governo colombiano, no dia 20 de fevereiro de 2002.
Leia mais no especial Colômbia
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice