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22/12/2002
-
19h01
O governo do México não violou nenhum acordo de extradição estabelecido com o Brasil ao decidir modificar a forma de translado da cantora Gloria Trevi, informou hoje a Procuraduría General de la República (PGR).
"A decisão de modificar o meio de translado [de Gloria Trevi] não constitui nenhuma violação do tratado de extradição que o México tem com o Brasil", disse numa entrevista à imprensa Alejandro Ramos, subprocurador mexicano de assuntos internacionais.
Como a cantora mexicana "havia manifestado várias vezes que temia por sua vida, tivemos que aumentar as medidas de segurança", disse Ramos.
"O México tem o direito de fazer estas modificações em qualquer extradição", acrescentou.
A PGR manifestou também que lamentava os comentários feitos pelo diretor de Estrangeiros do ministério brasileiro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, que "com um incomum interesse insistiu que Trevi foi extraditada em um vôo comercial", declarou Ramos.
"Lamentamos que um funcionário do Brasil tenha interpretado mal o Tratado de Extradição que o México tem" com esse país, expressou o subprocurador.
O retorno de Trevi, que chegou na noite de sábado no estado de Chihuahua (norte) após uma escala no balneário mexicano de Cancún (sudeste) em um vôo comercial da Varig, foi modificado na quinta-feira pelas autoridades mexicanas encarregadas de extraditar a cantora.
"A polícia mexicana alegou falta de segurança para o vôo, por causa da imprensa, e isso nos surpreende porque não consta no ministério da Justiça que a imprensa coloca em risco a segurança de alguém", afirmou na sexta-feira Luiz Paulo Barreto.
O procedimento dos agentes da PGR que transladaram Trevi para o México "é incomum e a mudança causou irritação", acrescentou o funcionário brasileiro.
Gloria Trevi enfrenta um processo aberto em abril de 1999 em um tribunal do estado de Chihuahua por sequestro, violação e corrupção de menores.
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México diz que não violou acordo de extradição com Brasil no caso Trevi
da France Presse, na Cidade do MéxicoO governo do México não violou nenhum acordo de extradição estabelecido com o Brasil ao decidir modificar a forma de translado da cantora Gloria Trevi, informou hoje a Procuraduría General de la República (PGR).
"A decisão de modificar o meio de translado [de Gloria Trevi] não constitui nenhuma violação do tratado de extradição que o México tem com o Brasil", disse numa entrevista à imprensa Alejandro Ramos, subprocurador mexicano de assuntos internacionais.
Como a cantora mexicana "havia manifestado várias vezes que temia por sua vida, tivemos que aumentar as medidas de segurança", disse Ramos.
"O México tem o direito de fazer estas modificações em qualquer extradição", acrescentou.
A PGR manifestou também que lamentava os comentários feitos pelo diretor de Estrangeiros do ministério brasileiro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, que "com um incomum interesse insistiu que Trevi foi extraditada em um vôo comercial", declarou Ramos.
"Lamentamos que um funcionário do Brasil tenha interpretado mal o Tratado de Extradição que o México tem" com esse país, expressou o subprocurador.
O retorno de Trevi, que chegou na noite de sábado no estado de Chihuahua (norte) após uma escala no balneário mexicano de Cancún (sudeste) em um vôo comercial da Varig, foi modificado na quinta-feira pelas autoridades mexicanas encarregadas de extraditar a cantora.
"A polícia mexicana alegou falta de segurança para o vôo, por causa da imprensa, e isso nos surpreende porque não consta no ministério da Justiça que a imprensa coloca em risco a segurança de alguém", afirmou na sexta-feira Luiz Paulo Barreto.
O procedimento dos agentes da PGR que transladaram Trevi para o México "é incomum e a mudança causou irritação", acrescentou o funcionário brasileiro.
Gloria Trevi enfrenta um processo aberto em abril de 1999 em um tribunal do estado de Chihuahua por sequestro, violação e corrupção de menores.
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