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15/04/2003
-
23h26
Os ossos de 60 pessoas não identificadas, supostamente vítimas da ditadura militar argentina (1976-83), foram encontrados em um cemitério da província de Córdoba, anunciou hoje a Equipe de Antropologia Forense, responsável pelas escavações.
Os corpos foram encontrados em uma vala comum, no cemitério de San Vicente de Córdoba, onde semana passada foram descobertas as ossadas de outras 40 pessoas, informou à imprensa o porta-voz do grupo, Darío Olmo.
"Esta é a maior vala comum que já encontramos", disse.
A descoberta dos corpos "corresponderia a enterros feitos possivelmente no inverno de 1976", indicou Olmo. Segundo fontes da entidade, análises laboratoriais permitirão determinar como essas pessoas morreram, ainda que quase todos os corpos apresentem sinais de violência. "Apesar de realizarmos este tipo de trabalho há muito tempo, isto é algo impressionante", comentou o antropólogo.
Durante a ditadura militar, 30 mil pessoas desapareceram, segundo órgãos humanitários, sendo que 15 mil desaparecimentos foram denunciados oficialmente. Milhares de casos foram registrados em Córdoba, onde funcionou o campo de concentração La Perla, comandado pelo ex-general Luciano Benjamín Menéndez, acusado de crimes, torturas e desaparecimentos.
60 corpos enterrados durante a ditadura são encontrados na Argentina
da France Presse, em Buenos AiresOs ossos de 60 pessoas não identificadas, supostamente vítimas da ditadura militar argentina (1976-83), foram encontrados em um cemitério da província de Córdoba, anunciou hoje a Equipe de Antropologia Forense, responsável pelas escavações.
Os corpos foram encontrados em uma vala comum, no cemitério de San Vicente de Córdoba, onde semana passada foram descobertas as ossadas de outras 40 pessoas, informou à imprensa o porta-voz do grupo, Darío Olmo.
"Esta é a maior vala comum que já encontramos", disse.
A descoberta dos corpos "corresponderia a enterros feitos possivelmente no inverno de 1976", indicou Olmo. Segundo fontes da entidade, análises laboratoriais permitirão determinar como essas pessoas morreram, ainda que quase todos os corpos apresentem sinais de violência. "Apesar de realizarmos este tipo de trabalho há muito tempo, isto é algo impressionante", comentou o antropólogo.
Durante a ditadura militar, 30 mil pessoas desapareceram, segundo órgãos humanitários, sendo que 15 mil desaparecimentos foram denunciados oficialmente. Milhares de casos foram registrados em Córdoba, onde funcionou o campo de concentração La Perla, comandado pelo ex-general Luciano Benjamín Menéndez, acusado de crimes, torturas e desaparecimentos.
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