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09/05/2003
-
10h51
Mais de cem mulheres da cidade de Bragança (norte de Portugal) fizeram um abaixo-assinado pedindo medidas punitivas contra as "prostitutas brasileiras", acusadas de destruir seus lares, afirma a imprensa portuguesa.
O protesto foi organizado por um grupo de mulheres que se autodenomina "Mães de Bragança". As manifestantes denunciam a presença na cidade de dezenas de prostitutas brasileiras, acusadas de seduzir seus maridos.
As "Mães de Bragança" responsabilizam essas "prostitutas" pelos males que afligem suas famílias e pedem às autoridades que as "salvem" dessa "verdadeira onda de loucura" que contribuiu para a degradação dos valores humanos na região".
A situação deve ser combatida, afirmam as "Mães de Bragança" no documento entregue na semana passada ao governador, à polícia e à prefeitura.
Incapacidade
As autoridades locais reconhecem, por sua vez, sua incapacidade para atuar no caso, já que só seria possível fazer algo que se houvesse comprovação da infração da lei.
"Esta história parece uma novela de segunda categoria", disse o embaixador brasileiro em Portugal, José Gregori, em declaração à agência de notícias Lusa.
Embaixada
O embaixador se indignou com a imagem que se passa dos brasileiros em Portugal, "baseada em estereótipos que não correspondem à realidade" e classificou de "pouco construtivo" o tratamento dado pelos meios de comunicação a esse assunto.
Gregori aproveitou a ocasião para lembrar a situação precária em que vivem milhares de imigrantes brasileiros, que correm o risco de serem expulsos de um dia para outro, apesar de terem vivido muitos anos em Portugal.
Portuguesas dizem que prostitutas brasileiras destroem seus lares
da France Presse, em LisboaMais de cem mulheres da cidade de Bragança (norte de Portugal) fizeram um abaixo-assinado pedindo medidas punitivas contra as "prostitutas brasileiras", acusadas de destruir seus lares, afirma a imprensa portuguesa.
O protesto foi organizado por um grupo de mulheres que se autodenomina "Mães de Bragança". As manifestantes denunciam a presença na cidade de dezenas de prostitutas brasileiras, acusadas de seduzir seus maridos.
As "Mães de Bragança" responsabilizam essas "prostitutas" pelos males que afligem suas famílias e pedem às autoridades que as "salvem" dessa "verdadeira onda de loucura" que contribuiu para a degradação dos valores humanos na região".
A situação deve ser combatida, afirmam as "Mães de Bragança" no documento entregue na semana passada ao governador, à polícia e à prefeitura.
Incapacidade
As autoridades locais reconhecem, por sua vez, sua incapacidade para atuar no caso, já que só seria possível fazer algo que se houvesse comprovação da infração da lei.
"Esta história parece uma novela de segunda categoria", disse o embaixador brasileiro em Portugal, José Gregori, em declaração à agência de notícias Lusa.
Embaixada
O embaixador se indignou com a imagem que se passa dos brasileiros em Portugal, "baseada em estereótipos que não correspondem à realidade" e classificou de "pouco construtivo" o tratamento dado pelos meios de comunicação a esse assunto.
Gregori aproveitou a ocasião para lembrar a situação precária em que vivem milhares de imigrantes brasileiros, que correm o risco de serem expulsos de um dia para outro, apesar de terem vivido muitos anos em Portugal.
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