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Filho de líder norte-coreano visita China como herdeiro, diz jornal
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da Folha Online
O filho mais novo do líder norte-coreano Kim Jong-il visitou secretamente a aliada China na semana passada como um enviado especial de seu pai. A visita, que fez como provável herdeiro do regime de Pyongyang, incluiu ainda um encontro com o presidente chinês, Hu Jintao, afirmou nesta terça-feira o jornal japonês "Asahi".
A notícia, que cita fontes não identificadas próximas à Coreia do Norte, surgiu dias após o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) ter aprovado uma resolução proibindo a exportação de armas do governo norte-coreano. A medida é consequência do teste nuclear realizado pela Coreia do Norte em 25 de maio.
Reprodução |
Foto do filho do ditador Kim Jong-il, cotado para assumir o governo |
Segundo o jornal, Kim Jong-un esteve ainda com outros líderes do Partido Comunista chinês durante sua visita a Pequim por volta do dia 10 de junho.
Analistas disseram que o teste nuclear norte-coreano em 25 de maio e outros atos hostis tiveram como principal alvo o público da própria Coreia do Norte, uma vez que Kim quer reforçar a imagem de potência nuclear e militar e garantir bom clima de aceitação para que seu filho mais novo seja seu sucessor. Acredita-se que o líder tenha sofrido um derrame no ano passado.
Um assessor de Jong-un disse às autoridades chinesas que o filho mais novo de Kim foi apontado como herdeiro e que ele possui um cargo importante no governo comunista de Pyongyang, informou o jornal "Asahi".
"Se isto que foi dito no jornal for comprovado que é verdade, não seria um exagero dizer que a decisão em torná-lo herdeiro é oficial", disse Ko Yu-hwan, professor de estudos norte-coreanos da Universidade Dongguk, em Seul.
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse que não tinha conhecimento da visita. A mídia norte-coreana nunca disse ao povo do país que o líder Kim teria um herdeiro escolhido.
Jong-un, terceiro filho de Kim, foi educado na Suíça e tem 26 anos. No início deste mês, a mídia sul-coreana, citando fontes, disse que Pyongyang pediu ao principal corpo administrativo do país e a missões estrangeiras para garantir lealdade a Jong-un, indicando que ele tomaria o cargo de seu pai.
A China é o aliado mais próximo da Coreia do Norte e, na teoria, Pequim exerce mais influência sobre Pyongyang do que qualquer outra potência. No entanto, especialistas dizem que a relação é frágil e a China, na verdade, tem limitada ação para manobras.
Hu aparentemente pediu à Coreia do Norte para não realizar outro teste nuclear ou lançamento de mísseis, segundo o jornal "Asahi".
Kim Jong-un visitou fabricas de alta tecnologia no sul da China e solicitou a seu vizinho mais ajuda em energia e alimentos.
Em 1983, Kim Jong-il realizou uma viagem secreta para se reunir com o então presidente da China, Deng Xiaoping, e altos representantes de seu Governo, após ter sido escolhido como sucessor por seu pai, o fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung.
Com Efe e Reuters
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