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Morre ex-combatente britânico da 1ª Guerra e homem mais velho do mundo
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da Efe, em Londres
O britânico Henry Allingham, o homem mais velho do mundo e ex-combatente da 1ª Guerra Mundial, que atribuía sua longevidade ao cigarro, ao uísque e às mulheres, morreu neste sábado (18) aos 113 anos, informou o asilo onde ele morava.
Allingham, que serviu na Royal Navy [Marinha] e na Força Aérea britânica na 1ª Grande Guerra, era, até pouco tempo, uma pessoa muito ativa e tinha comemorado 113 anos no dia 6 de junho, explicou hoje a casa para idosos St.Dunstan, na localidade de Ovingdean, no condado de East Sussex, sul da Inglaterra.
"Todo mundo em St. Dunstan está triste pela perda de Henry e enviamos os pêsames à família", afirmou o diretor do lar, Robert Leader, ao anunciar a notícia.
Segundo Leader, Allingham tinha um "grande senso de humor" e representava uma geração que lutou muito pelo país.
"Tinha uma grande personalidade e fará falta", ressaltou o diretor de St.Dunstan.
O diretor do asilo informou que o funeral acontecerá ainda este mês, em uma data ainda não fechada, na igreja de São Nicolau, em Brigthon, sul da Inglaterra.
Allingham, o último sobrevivente da batalha da Jutlândia, no litoral dinamarquês, na 1ª Guerra Mundial, tinha cinco netos, 12 bisnetos e 14 tataranetos.
Em setembro de 1915, ele se uniu à Royal Navy antes de passar à Real Força Aérea, em abril de 1918.
Em novembro do ano passado, participou da cerimônia em lembrança do 90º aniversário do fim da guerra, e chegou a dizer que não podia esquecer o conflito, mesmo que se esforçasse.
Na 2ª Guerra Mundial, Allingham ajudou a desativar minas alemãs que tinham sido utilizadas para bloquear o porto de Harwich, no sudeste da Inglaterra.
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