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12/08/2003
-
11h18
da Folha Online
Uma facção local das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, grupo armado vinculado ao movimento Fatah, do dirigente palestino Iasser Arafat, reivindicou hoje o atentado contra um shopping center perto de Tel Aviv que matou um israelense e deixou dez feridos.
Um interlocutor que não se identificou afirmou, em ligação telefônica à agência France Presse, que o autor do atentado se chamava Khamis Ghazi Fayzal Jerwan, 17, originário do campo de refugiados de Askar, perto de Nablus.
Segundo o interlocutor, a operação suicida foi realizada porque o Exército israelense continua atacando o território palestino, fazendo prisões e cometendo assassinatos e não respeita a trégua.
A pessoa que telefonou à France Presse disse que o grupo continuará com seus ataques e operações mártires contra o Exército israelense e os israelenses até que saiam de sua terra. Esta facção do grupo tem sua base em Nablus, norte da Cisjordânia.
Hamas
O grupo extremista islâmico Hamas reivindicou hoje o ataque suicida no qual morreu um israelense, além do homem-bomba, na entrada do assentamento judaico de Ariel, no norte da Cisjordânia.
Um indivíduo que não se identificou reivindicou o ataque em nome do Izzedin al Qassam, braço armado do Hamas, informando que o homem-bomba se chamava Yussef Ekfechi, tinha 21 anos e procedia da cidade de Nablus (norte da Cisjordânia).
Uma pessoa morreu quando o suicida explodiu um ponto de ônibus perto de Ariel. Segundo o comandante da polícia israelense, Shlomo Aharonichki, o ataque deixou dois feridos.
"O homem-bomba se matou na entrada de Ariel e seu corpo foi encontrado destroçado pela explosão", disse o dirigente da localidade, Ron Nahman, à rádio pública israelense.
Toda a região de Kfar Saba, próxima da "linha verde" que separa Israel da Cisjordânia e de frente para a cidade palestina de Qalqiliya, foi cercada pela polícia israelense depois dos ataques.
Dirigentes dos grupos radicais palestinos Hamas e Jihad Islâmico atribuíram hoje a Israel a responsabilidade pela ruptura da trégua de três meses que observavam desde 29 de junho.
O porta-voz do Hamas, Ismail Haniye, afirmou que seu movimento continua comprometido com a trégua, mas acrescentou: "O inimigo israelense é responsável pela situaçção porque rejeitou o cessar-fogo e adotou uma posição radical".
O porta-voz do Jihad Islâmico, Mohammad Al Hindi, disse por sua vez: "Israel é responsável pela violência [...]. Eles [os israelenses] não respeitam o cessar-fogo e continuam seus ataques contra o povo palestino desde o início da trégua".
Os ataques ameaçam o plano internacional de paz para o Oriente Médio --elaborado por ONU (Organização das Nações Unidas), UE (União Européia) Rússia e EUA-- já enfraquecido por recriminações mútuas entre Israel e palestinos. O plano prevê, entre outras medidas, a criação de um Estado palestino até 2005.
Com agências internacionais
Especial
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
Brigadas dos Mártires de Al Aqsa reivindicam ataque em Israel
da France Presse, em Jenin (Cisjordânia)da Folha Online
Uma facção local das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, grupo armado vinculado ao movimento Fatah, do dirigente palestino Iasser Arafat, reivindicou hoje o atentado contra um shopping center perto de Tel Aviv que matou um israelense e deixou dez feridos.
Um interlocutor que não se identificou afirmou, em ligação telefônica à agência France Presse, que o autor do atentado se chamava Khamis Ghazi Fayzal Jerwan, 17, originário do campo de refugiados de Askar, perto de Nablus.
Segundo o interlocutor, a operação suicida foi realizada porque o Exército israelense continua atacando o território palestino, fazendo prisões e cometendo assassinatos e não respeita a trégua.
A pessoa que telefonou à France Presse disse que o grupo continuará com seus ataques e operações mártires contra o Exército israelense e os israelenses até que saiam de sua terra. Esta facção do grupo tem sua base em Nablus, norte da Cisjordânia.
Hamas
O grupo extremista islâmico Hamas reivindicou hoje o ataque suicida no qual morreu um israelense, além do homem-bomba, na entrada do assentamento judaico de Ariel, no norte da Cisjordânia.
Um indivíduo que não se identificou reivindicou o ataque em nome do Izzedin al Qassam, braço armado do Hamas, informando que o homem-bomba se chamava Yussef Ekfechi, tinha 21 anos e procedia da cidade de Nablus (norte da Cisjordânia).
Uma pessoa morreu quando o suicida explodiu um ponto de ônibus perto de Ariel. Segundo o comandante da polícia israelense, Shlomo Aharonichki, o ataque deixou dois feridos.
"O homem-bomba se matou na entrada de Ariel e seu corpo foi encontrado destroçado pela explosão", disse o dirigente da localidade, Ron Nahman, à rádio pública israelense.
Toda a região de Kfar Saba, próxima da "linha verde" que separa Israel da Cisjordânia e de frente para a cidade palestina de Qalqiliya, foi cercada pela polícia israelense depois dos ataques.
Dirigentes dos grupos radicais palestinos Hamas e Jihad Islâmico atribuíram hoje a Israel a responsabilidade pela ruptura da trégua de três meses que observavam desde 29 de junho.
O porta-voz do Hamas, Ismail Haniye, afirmou que seu movimento continua comprometido com a trégua, mas acrescentou: "O inimigo israelense é responsável pela situaçção porque rejeitou o cessar-fogo e adotou uma posição radical".
O porta-voz do Jihad Islâmico, Mohammad Al Hindi, disse por sua vez: "Israel é responsável pela violência [...]. Eles [os israelenses] não respeitam o cessar-fogo e continuam seus ataques contra o povo palestino desde o início da trégua".
Os ataques ameaçam o plano internacional de paz para o Oriente Médio --elaborado por ONU (Organização das Nações Unidas), UE (União Européia) Rússia e EUA-- já enfraquecido por recriminações mútuas entre Israel e palestinos. O plano prevê, entre outras medidas, a criação de um Estado palestino até 2005.
Com agências internacionais
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