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04/09/2003
-
19h26
da France Presse,em Bogotá
da Folha Online
Três civis e um policial ficaram feridos hoje na explosão de um carro-bomba diante do comitê eleitoral do candidato ao governo do Departamento de Antióquia (noroeste da Colômbia), Gerardo Cañas, na cidade de Medellín, informou a secretaria do governo local.
O carro-bomba, com 25 quilos de dinamite, explodiu pouco depois das 6h30 (7h30 em Brasília) na sede da campanha do candidato conservador em El Poblado, um setor residencial exclusivo de Medellín --capital de Antióquia--, informou o secretário de governo da cidade, Jorge León Sánchez.
"Há quatro feridos: dois já receberam alta e os demais estão num hospital da cidade", disse o diretor do serviço de emergências de Medellín, Rafael Rincón.
Eleições
Na terça-feira (2) um candidato a prefeito e três aspirantes a vereador foram assassinados na Colômbia, informaram autoridades, que atribuíram dois desses crimes às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
A Federação Colombiana de Municípios (FMC) --que reúne os prefeitos do país -- denunciou recentemente o assassinato de outros cinco candidatos às eleições regionais do próximo 26 de outubro, que segundo a federação estão sob a ameaça das guerrilhas esquerdistas e dos paramilitares de extrema direita.
De acordo com as autoridades, os candidatos de cem municípios estão ameaçados e em sete cidades ninguém quer governar.
Violência
Assassinatos de políticos são frequentes na Colômbia. Rebeldes das Farc mataram o pai do presidente colombiano, Álvaro Uribe, nos anos 1980, durante uma tentativa de sequestro fracassada. Em abril de 2002, o então candidato escapou por pouco de um atentado.
No dia 18 de agosto, o prefeito da cidade de Suaza (sul), Gentil Bahamón, foi assassinado por um desconhecido com arma branca, informou a polícia.
Bahamón, que já tinha sido ameaçado pela guerrilha das Farc, foi atacado em sua casa, onde chegaram três homens fazendo-se passar por membros de um órgão de segurança, disse o coronel Jairo Delgado, comandante da polícia no Departamento de Huila, ao qual pertence Suaza.
Cerca de 3.500 colombianos morrem a cada a ano em decorrência do conflito armado --envolvendo forças do governo, guerrilhas de esquerda, paramilitares de direita e traficantes-- que atinge o país há décadas.
Atentado
No dia 27 de agosto, Carlos Rojas, deputado do Departamento (Estado) colombiano de Huila (sul do país) e sua mulher ficaram feridos, quando desconhecidos lançaram explosivos contra o carro em que viajavam, informaram autoridades.
O ataque ocorreu quando Rojas e sua mulher viajavam por uma estrada entre Neiva (325 km a sudeste de Bogotá), capital de Huila, e a localidade de Pitalito, de acordo com a polícia.
Autoridades afirmaram supor que um grupo armado irregular realizou o atentado contra Rojas, e iniciaram investigações para determinar qual organização estaria envolvida no incidente.
Rojas e sua mulher foram atendidos em um hospital da localidade de Pitalito, informou a polícia.
Em Huila operam tanto as guerrilhas das Farc e do ELN (Exército de Libertação Nacional), como os paramilitares que as combatem.
Especial
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Carro explode em frente a comitê eleitoral na Colômbia e fere 3
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da Folha Online
Três civis e um policial ficaram feridos hoje na explosão de um carro-bomba diante do comitê eleitoral do candidato ao governo do Departamento de Antióquia (noroeste da Colômbia), Gerardo Cañas, na cidade de Medellín, informou a secretaria do governo local.
O carro-bomba, com 25 quilos de dinamite, explodiu pouco depois das 6h30 (7h30 em Brasília) na sede da campanha do candidato conservador em El Poblado, um setor residencial exclusivo de Medellín --capital de Antióquia--, informou o secretário de governo da cidade, Jorge León Sánchez.
"Há quatro feridos: dois já receberam alta e os demais estão num hospital da cidade", disse o diretor do serviço de emergências de Medellín, Rafael Rincón.
Eleições
Na terça-feira (2) um candidato a prefeito e três aspirantes a vereador foram assassinados na Colômbia, informaram autoridades, que atribuíram dois desses crimes às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
A Federação Colombiana de Municípios (FMC) --que reúne os prefeitos do país -- denunciou recentemente o assassinato de outros cinco candidatos às eleições regionais do próximo 26 de outubro, que segundo a federação estão sob a ameaça das guerrilhas esquerdistas e dos paramilitares de extrema direita.
De acordo com as autoridades, os candidatos de cem municípios estão ameaçados e em sete cidades ninguém quer governar.
Violência
Assassinatos de políticos são frequentes na Colômbia. Rebeldes das Farc mataram o pai do presidente colombiano, Álvaro Uribe, nos anos 1980, durante uma tentativa de sequestro fracassada. Em abril de 2002, o então candidato escapou por pouco de um atentado.
No dia 18 de agosto, o prefeito da cidade de Suaza (sul), Gentil Bahamón, foi assassinado por um desconhecido com arma branca, informou a polícia.
Bahamón, que já tinha sido ameaçado pela guerrilha das Farc, foi atacado em sua casa, onde chegaram três homens fazendo-se passar por membros de um órgão de segurança, disse o coronel Jairo Delgado, comandante da polícia no Departamento de Huila, ao qual pertence Suaza.
Cerca de 3.500 colombianos morrem a cada a ano em decorrência do conflito armado --envolvendo forças do governo, guerrilhas de esquerda, paramilitares de direita e traficantes-- que atinge o país há décadas.
Atentado
No dia 27 de agosto, Carlos Rojas, deputado do Departamento (Estado) colombiano de Huila (sul do país) e sua mulher ficaram feridos, quando desconhecidos lançaram explosivos contra o carro em que viajavam, informaram autoridades.
O ataque ocorreu quando Rojas e sua mulher viajavam por uma estrada entre Neiva (325 km a sudeste de Bogotá), capital de Huila, e a localidade de Pitalito, de acordo com a polícia.
Autoridades afirmaram supor que um grupo armado irregular realizou o atentado contra Rojas, e iniciaram investigações para determinar qual organização estaria envolvida no incidente.
Rojas e sua mulher foram atendidos em um hospital da localidade de Pitalito, informou a polícia.
Em Huila operam tanto as guerrilhas das Farc e do ELN (Exército de Libertação Nacional), como os paramilitares que as combatem.
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