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25/09/2003
-
13h45
da France Presse, em Nova York
O intelectual palestino Edward Said, 67, morreu hoje, em Nova York, em consequência de um câncer, declarou Laura Coradetti, que trabalha no departamento de literatura comparada da Universidade de Columbia, onde ele era professor.
Edward Said, nascido em 1935 em Jerusalém e naturalizado americano, é autor de diversas obras consagradas ao conflito do Oriente Médio. Musicólogo eminente, lecionava literatura inglesa e comparada em Columbia.
Sofria de uma leucemia crônica diagnosticada em 1992.
Said foi membro do Parlamento palestino no exílio durante 14 anos, antes de se demitir em 1991 devido à sua oposição radical a Iasser Arafat, a quem criticava por sua aproximação com Israel.
Qualificou o acordo de Oslo de novembro 1992, o primeiro entre Israel e os palestinos visando a paz no Oriente Médio, de "instrumento da rendição árabe" frente a Israel e aos Estados Unidos.
Entre seus trabalhos mais famosos, "Orientalismo" (1978) foi traduzido para 26 idiomas. É autor de vários livros que defendem a causa palestina e a criação de um Estado palestino soberano, criticando a política israelense e a colonização da Cisjordânia e da faixa de Gaza.
Especial
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
Morre aos 67 anos o intelectual palestino Edward Said
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O intelectual palestino Edward Said, 67, morreu hoje, em Nova York, em consequência de um câncer, declarou Laura Coradetti, que trabalha no departamento de literatura comparada da Universidade de Columbia, onde ele era professor.
Edward Said, nascido em 1935 em Jerusalém e naturalizado americano, é autor de diversas obras consagradas ao conflito do Oriente Médio. Musicólogo eminente, lecionava literatura inglesa e comparada em Columbia.
Sofria de uma leucemia crônica diagnosticada em 1992.
Said foi membro do Parlamento palestino no exílio durante 14 anos, antes de se demitir em 1991 devido à sua oposição radical a Iasser Arafat, a quem criticava por sua aproximação com Israel.
Qualificou o acordo de Oslo de novembro 1992, o primeiro entre Israel e os palestinos visando a paz no Oriente Médio, de "instrumento da rendição árabe" frente a Israel e aos Estados Unidos.
Entre seus trabalhos mais famosos, "Orientalismo" (1978) foi traduzido para 26 idiomas. É autor de vários livros que defendem a causa palestina e a criação de um Estado palestino soberano, criticando a política israelense e a colonização da Cisjordânia e da faixa de Gaza.
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