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02/10/2003 - 15h59

Schwarzenegger é acusado de assédio sexual e pede desculpas

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da Folha Online

O candidato republicano ao governo da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, favorito nas pesquisas de intenção de voto, reconheceu hoje ter se "comportado mal" com mulheres, pediu desculpas e afirmou ter mudado.

As declarações de Schwarzenegger foram feitas após a publicação de uma entrevista no jornal "Los Angeles Times", na qual um grupo de seis mulheres o acusou de assédio sexual.

"Sim, é verdade que me comportei mal em sets de filmagem fiz coisas que não eram certas (...) mas agora reconheço que ofendi pessoas", disse Schwarzenegger a um grupo de simpatizantes em San Diego.

"Quero dizer a essas pessoas que ofendi que realmente sinto muito e peço desculpas", acrescentou.

Três mulheres do grupo manifestaram surpresa e desagrado quando o ator --que detém 40% das intenções de voto para as eleições do próximo dia 7 de outubro-- tocou nas "partes íntimas" de seus corpos, segundo a entrevista.

Uma quarta suposta vítima de assédio narrou seu desgosto quando o ator colocou a mão por debaixo de sua saia e beliscou suas nádegas.

Uma quinta contou como o ator, casado há 17 anos com Maria Shriver, integrante da família Kennedy, tentou tirar seu maiô dentro do elevador de um hotel, e uma sexta disse que o candidato republicano lhe puxou e perguntou se alguma vez havia tentado praticar um "certo ato sexual" que a mulher não especificou.

Um destes incidentes teria ocorrido nos anos setenta, dois na década de oitenta, dois nos noventa e um há três anos.

"Se me violentou? Não", disse uma das supostas vítimas que contou como conheceu Schwarzenegger e que ele havia tocado seus seios. "Por acaso me humilhou? Claro que sim", disse ao diário.

Quatro mulheres do grupo revelaram suas acusações sob anonimato. Três delas trabalham na indústria cinematográfica e disseram que tinham medo de serem identificadas, pois isso poderia dificultar suas carreiras, já que o ator é uma estrela de Hollywood.

Uma quarta mulher alegou que não revelaria seu nome para não se "expor ao ridículo" e por temer que este incidente venha a prejudicar a imagem empresarial de seu marido.

Nenhuma das seis mulheres abriu processo contra o candidato.

Com agências internacionais
 

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