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08/10/2003
-
12h43
da France Presse, em Bogotá
Pelo menos seis pessoas morreram --quatro civis e dois policiais-- e outras 12 foram feridas hoje na explosão de um carro-bomba em um movimentado setor comercial da zona centro-oeste de Bogotá, segundo novos dados oficiais.
O veículo explodiu às 8h locais (10h de Brasília), quando chegava ao local uma moto com dois agentes da polícia que foram alertados sobre um carro suspeito que estava em frente a um estabelecimento comercial de San Andresito, disse o comandante da polícia da capital, general Jorge Darío Castro.
De acordo com o prefeito da capital, Antanas Mockus, dos 14 feridos no ataque, dois morreram quando eram atendidos em um centro hospitalar.
"Havia a informação de um veículo suspeito e uma patrulha foi enviada para verificar a situação. Assim que (os agentes) pararam ao lado do veículo ocorreu a explosão", disse o general Castro.
Responsabilidades
O comandante da polícia de Bogotá disse que "ainda é muito prematuro" para atribuir responsabilidades no atentado, e descartou a presença de outros veículos com explosivos no local.
O diretor de operações da Polícia Metropolitana, coronel Orlando Cely, comentou que existem informações indicando que três terroristas teriam estacionado o carro-bomba.
"Temos informação sobre isso e estamos averiguando com o pessoal da Sijin (policia judicial) e de inteligência. Peço muita prudência aos cidadãos", comentou o coronel Cely.
O pedir calma aos moradores da capital, o secretário de Saúde da prefeitura, José Fernando Cardona, acrescentou "que o atendimento aos feridos está garantida e eles receberão toda a atenção".
Lojas
A polícia isolou a área do atentado, onde se concentra um conjunto de lojas comerciais, sendo que algumas foram danificadas.
No momento da explosão, vários comerciantes e consumidores chegavam ao local, uma das áreas comerciais mais movimentadas da capital colombiana.
"Há muita gente abalada. Houve pânico e terror", disse à imprensa uma das pessoas que se encontrava próximo ao setor do atentado. Cerca de 20 integrantes do Centro Técnico de Investigações (CTI) da Promotoria e do Departamento Administrativo de Segurança (DAS, polícia secreta) estão fazendo uma operação "pente-fino" para recolher provas, explicou Cely.
Este é o primeiro atentado em Bogotá após o do dia 7 de fevereiro, quando um carro-bomba explodiu em um clube no norte da capital, matando 36 pessoas e ferindo outras 170, que foi atribuído às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
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Explosão de carro-bomba mata seis em Bogotá, diz polícia
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Pelo menos seis pessoas morreram --quatro civis e dois policiais-- e outras 12 foram feridas hoje na explosão de um carro-bomba em um movimentado setor comercial da zona centro-oeste de Bogotá, segundo novos dados oficiais.
O veículo explodiu às 8h locais (10h de Brasília), quando chegava ao local uma moto com dois agentes da polícia que foram alertados sobre um carro suspeito que estava em frente a um estabelecimento comercial de San Andresito, disse o comandante da polícia da capital, general Jorge Darío Castro.
De acordo com o prefeito da capital, Antanas Mockus, dos 14 feridos no ataque, dois morreram quando eram atendidos em um centro hospitalar.
"Havia a informação de um veículo suspeito e uma patrulha foi enviada para verificar a situação. Assim que (os agentes) pararam ao lado do veículo ocorreu a explosão", disse o general Castro.
Responsabilidades
O comandante da polícia de Bogotá disse que "ainda é muito prematuro" para atribuir responsabilidades no atentado, e descartou a presença de outros veículos com explosivos no local.
O diretor de operações da Polícia Metropolitana, coronel Orlando Cely, comentou que existem informações indicando que três terroristas teriam estacionado o carro-bomba.
"Temos informação sobre isso e estamos averiguando com o pessoal da Sijin (policia judicial) e de inteligência. Peço muita prudência aos cidadãos", comentou o coronel Cely.
O pedir calma aos moradores da capital, o secretário de Saúde da prefeitura, José Fernando Cardona, acrescentou "que o atendimento aos feridos está garantida e eles receberão toda a atenção".
Lojas
A polícia isolou a área do atentado, onde se concentra um conjunto de lojas comerciais, sendo que algumas foram danificadas.
No momento da explosão, vários comerciantes e consumidores chegavam ao local, uma das áreas comerciais mais movimentadas da capital colombiana.
"Há muita gente abalada. Houve pânico e terror", disse à imprensa uma das pessoas que se encontrava próximo ao setor do atentado. Cerca de 20 integrantes do Centro Técnico de Investigações (CTI) da Promotoria e do Departamento Administrativo de Segurança (DAS, polícia secreta) estão fazendo uma operação "pente-fino" para recolher provas, explicou Cely.
Este é o primeiro atentado em Bogotá após o do dia 7 de fevereiro, quando um carro-bomba explodiu em um clube no norte da capital, matando 36 pessoas e ferindo outras 170, que foi atribuído às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
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