Publicidade
Publicidade
Al Qaeda reivindica ataque contra CIA e diz ser vingança por morte de militantes
Publicidade
da Folha Online
O braço da rede terrorista Al Qaeda no Afeganistão reivindicou o ataque do último dia 30 de dezembro que matou sete agentes da CIA (agência de inteligência americana) no Afeganistão e disse que o jordaniano Humam Khalil Abu Mulai Al Balawi agiu por vingança pela morte de militantes da rede.
Em comunicado divulgado nesta quinta-feira por um site que costuma repercutir as notas do grupo terrorista, a Al Qaeda afirma que Abu Duyana --nome com o qual identificam Balawi-- cometeu o atentado como vingança pela morte de vários líderes da rede em ações das tropas americanas no Afeganistão e na Somália.
Segundo a nota, Balawi deixou por escrito que se suicidaria "como vingança por nossos mártires, sobretudo o aiatolá Baitullah Mehsud, Abu Saleh al-Somali e Abdallah Said al-Libbi" --que teriam sido mortos em ataques com mísseis lançados por aviões não tripulados dos EUA.
O comunicado é assinado pela Al Qaeda no Afeganistão e tem data de 2 de janeiro passado.
A autoria do atentado foi assumida em 1º de janeiro pelos militantes do grupo islâmico radical Taleban no Paquistão, segundo a imprensa do país.
O jordaniano Balawi, apresentado como um informante dos serviços de inteligência jordaniano e americano, detonou os explosivos que levava no próprio corpo no dia 30 de dezembro passado, no interior de uma base da CIA em Khost, no ataque mais violento contra a agência de inteligência americana desde 1983.
Ele foi convidado ao Camp Chapman, base da CIA na Província afegã de Khost de alta segurança. Segundo um ex-oficial de inteligência americano, ele não foi revistado por ter grande credibilidade pelas informações passadas aos agentes.
Pouco depois do início de uma reunião, ele detonou os explosivos que levava e matou sete agentes da CIA e Ali bin Zeid, capitão da inteligência jordaniana e parente distante do rei Abdullah 2º.
Segundo a rede de TV NBC, Balawi teria ligado para o contato na inteligência jordaniana na semana passada para dizer que devia se encontrar com a equipe da CIA baseada em Khost, leste do Afeganistão, porque tinha informações urgentes sobre Ayman Al Zawahri, médico egípcio e braço direito de Osama bin Laden.
Já o site Ana Al Muslim diz que Balawi teria esboçado um plano em um papel como para designar um objetivo. "Ele disse: "aproximem-se para ver melhor". Quando todos os agentes da CIA estavam perto dele, detonou os explosivos, depois de ter declarado: "Agora nos aproximamos de nosso objetivo, exatamente como vocês fizeram com Baitullah Mehsud"".
Mehsud era o líder dos talebans no Paquistão e foi morto em agosto de 2009 em ataque atribuído à CIA.
O ministro da Informação da Jordânia, Nabil Sharif negou categoricamente as informações. "Os serviços jordanianos de informação não estão de nenhuma maneira envolvidos em tais operações de inteligência e cooperando com os Estados Unidos no Afeganistão", afirmou.
No entanto, parentes do capitão Zeid afirmaram que ele estava em missão no Afeganistão há 20 dias.
Com agências internacionais
Leia mais sobre o Afeganistão
- Jordaniano que atacou CIA era apenas informante, diz agência
- Notícia de agente duplo jordaniano provoca mal-estar em Amã
- Espionagem dos EUA no Afeganistão é marginal, diz general americano
Outras notícias internacionais
- Ataques matam comandante antiterrorista e outros seis no Iraque
- Polícia mata dois suspeitos de terrorismo em hotel na Caxemira indiana
- Obama começa 2010 aprovado por 50% dos americanos
Especial
Livraria
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice