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24/08/2000 - 11h43

Desastre foi o sexto acidente fatal envolvendo um Airbus A320

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da Reuters
em Paris

A queda do avião que fazia o vôo GF072 da Gulf Air foi o sexto e mais mortífero acidente envolvendo um avião A320 da Airbus Industrie desde que a sofisticada aeronave entrou em uso comercial, em abril de 1988.

Todos os 143 passageiros e tripulantes morreram quando o avião caiu no mar, ontem à noite, no momento em que se aproximava do aeroporto de Bahrein, vindo do Cairo.

Em seus primeiros anos de uso, o bimotor era visto com desconfiança por alguns pilotos, que não se sentiam à vontade com seus sistemas computadorizados modernos, mas hoje é considerado uma das aeronaves mais seguras usadas na aviação comercial.

Os investigadores de quatro dos acidentes anteriores acabaram por atribuí-los a prováveis erros dos pilotos. O quinto desastre foi causado por uma combinação incomum de fatores, incluindo o mau tempo.

O A320 é um avião com autonomia de vôo curta a média, projetado para transportar cerca de 150 passageiros. Cerca de 840 desses aviões estão em uso em todo o mundo, operados por 82 companhias aéreas.

No final de março de 2000 a frota de A320s já acumulara mais de 10,5 milhões de horas de vôo, com mais de 6,1 milhões de decolagens.

O primeiro acidente fatal envolvendo um A320 ocorreu apenas dois meses depois do lançamento da aeronave, quando um avião operado pela Cie Nationale Air France SA caiu durante um vôo de demonstração numa feira de aviação em Mulhouse-Habsheim, na fronteira franco-suíça.

Três das 130 pessoas a bordo morreram quando o avião entrou numa floresta e pegou fogo depois de passar sobre uma pista de pouso em altitude baixa demais. O piloto, Michel Asseline, foi condenado por homicídio culposo e sentenciado a pena de prisão. Ele sempre negou a responsabilidade pelo acidente, que atribuiu ao painel de instrumentos da cabine do avião.

Em fevereiro de 1990 um Airbus A320 da Indian Airlines caiu pouco antes de chegar à pista do aeroporto de Bangalore, no sul da Índia, matando 91 das 135 pessoas a bordo.

Leia mais sobre o acidente aéreo em Bahrein

O governo indiano imediatamente suspendeu os vôos da frota de A320s da companhia, mas uma investigação subsequente determinou que o desastre tinha sido causado pelo treinamento insuficiente do piloto, e os A320s voltaram a voar.

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