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28/02/2004
-
09h42
da France Presse, em Taipé
Uma gigantesca corrente humana foi formada neste sábado do norte ao sul de Taiwan para protestar contra a mobilização de centenas de mísseis chineses do outro lado do estreito de Formosa, a menos de um mês das eleições-chave para as relações entre a ilha e o governo de Pequim.
Os organizadores estimam que mais de 2,5 milhões de pessoas deram as mãos de um extremo ao outro de Taiwan, ao longo de 500 km, atendendo à convocação dos partidários do atual presidente, o independente Chen Shui-bian.
Não há números de fonte imparcial e a oposição nacionalista do Kuomintang (KMT) rejeitou os dados.
Entretanto, prevê-se que a forte participação na manifestação organizada pelo partido do presidente fortaleça a candidatura de Chen nas eleições presidenciais de 20 de março.
Chen, líder do Partido Progressista Democrata (PPD), avaliou que a manifestação colocou em evidência a unidade nacional e o desejo de paz dos taiuaneses, dois temas fortes diante da ameaça e pressões chinesas.
"É um acontecimento histórico, sem fronteiras étnicas, geográficas, partidárias, de sexo e idade. Em Taiwan não há maioria nem minoria. Taiwan é um todo", destacou.
A corrente foi formada a partir do extremo norte até o sul da ilha, também para lembrar o dia 28 de fevereiro de 1947, quando os soldados do KMT entraram na região matando milhares de taiuaneses durante uma manifestação da população local.
Este incidente perturbou durante várias décadas as relações entre a população nativa de Taiwan e o KMT, que dirigiu a ilha depois que os comunistas tomaram o poder em Pequim em 1949, até a vitória do presidente Chen nas eleições de 2002.
O presidente Chen usa o nacionalismo a seu favor e convocou um referendo ao mesmo tempo da eleição.
Os temas em questão serão o fortalecimento das defesas de Taiwan se Pequim não retirar os cerca de 500 mísseis que apontam para ilha e a abertura das negociações sobre relações pacíficas.
Apesar de seu sucesso, é difícil avaliar a dimensão dos frutos políticos que a imensa manifestação deste sábado devem render ao atual presidente.
Corrente humana protesta contra mísseis chineses em Taiwan
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Uma gigantesca corrente humana foi formada neste sábado do norte ao sul de Taiwan para protestar contra a mobilização de centenas de mísseis chineses do outro lado do estreito de Formosa, a menos de um mês das eleições-chave para as relações entre a ilha e o governo de Pequim.
Os organizadores estimam que mais de 2,5 milhões de pessoas deram as mãos de um extremo ao outro de Taiwan, ao longo de 500 km, atendendo à convocação dos partidários do atual presidente, o independente Chen Shui-bian.
Não há números de fonte imparcial e a oposição nacionalista do Kuomintang (KMT) rejeitou os dados.
Entretanto, prevê-se que a forte participação na manifestação organizada pelo partido do presidente fortaleça a candidatura de Chen nas eleições presidenciais de 20 de março.
Chen, líder do Partido Progressista Democrata (PPD), avaliou que a manifestação colocou em evidência a unidade nacional e o desejo de paz dos taiuaneses, dois temas fortes diante da ameaça e pressões chinesas.
"É um acontecimento histórico, sem fronteiras étnicas, geográficas, partidárias, de sexo e idade. Em Taiwan não há maioria nem minoria. Taiwan é um todo", destacou.
A corrente foi formada a partir do extremo norte até o sul da ilha, também para lembrar o dia 28 de fevereiro de 1947, quando os soldados do KMT entraram na região matando milhares de taiuaneses durante uma manifestação da população local.
Este incidente perturbou durante várias décadas as relações entre a população nativa de Taiwan e o KMT, que dirigiu a ilha depois que os comunistas tomaram o poder em Pequim em 1949, até a vitória do presidente Chen nas eleições de 2002.
O presidente Chen usa o nacionalismo a seu favor e convocou um referendo ao mesmo tempo da eleição.
Os temas em questão serão o fortalecimento das defesas de Taiwan se Pequim não retirar os cerca de 500 mísseis que apontam para ilha e a abertura das negociações sobre relações pacíficas.
Apesar de seu sucesso, é difícil avaliar a dimensão dos frutos políticos que a imensa manifestação deste sábado devem render ao atual presidente.
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