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06/03/2004 - 09h11

Novos confrontos deixam dois mortos e vários feridos no Iraque

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da Folha Online

Um confronto entre milicianos xiitas e soldados britânicos na região de Amara, sul do Iraque, deixou dois mortos entre civis iraquianos. As vítimas eram manifestantes que estavam no meio do tiroteio, segundo o chefe da polícia da Província de Missan.

Os confrontos foram confirmados por um porta-voz da coalizão e deixou quatro soldados britânicos feridos. O porta-voz, no entanto, disse que não dispunha de informações para confirmar quantas haviam sido as baixas entre os civis iraquianos.

Na manhã da última sexta-feira, rebeldes lançaram morteiros no aeroporto e duas bombas explodiram em rodovias de Bagdá, horas antes da cerimônia de assinatura da Constituição interina do país, que acabou sendo adiada.

Os rebeldes lançaram morteiros no Aeroporto Internacional de Bagdá, disse o Exército dos EUA. Duas bombas explodiram em rodovias da capital iraquiana freqüentemente usadas por soldados dos EUA.

No dia anterior, quinta-feira, pelo menos oito pessoas morreram --três em um ataque com foguete em Bagdá e cinco em Mossul por soldados dos EUA que abriram fogo contra iraquianos que tentavam seqüestrar um caminhão turco.

Constituição

A assinatura da Constituição foi adiada após objeções de última hora levantadas por membros xiitas do Conselho de Governo Iraquiano.

O mais alto líder religioso xiita no Iraque, o aiatolá Ali al-Sistani, teria feito objeções de última hora ao documento, que deveria ter sido oficializado na sexta-feira.

A Constituição é um passo importante nos planos de Washington de entregar a soberania de volta aos iraquianos em 30 de junho. Em seguida, uma assembléia vai redigir a Constituição permanente e preparar eleições plenas a serem realizadas até o final de 2005.

Ali al-Sistani deve ser consultado durante o fim-de-semana para que a constituição provisória do país seja assinada na próxima semana. O aiatolá também culpou os EUA por não proteger o país que ocupam.

Na quinta-feira, o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, disse que nem seus militares nem as forças iraquianas de segurança podem proteger os iraquianos completamente de ataques devastadores como o de terça-feira.

"É impossível para qualquer um defender cada lugar de cada técnica concebível a cada momento do dia e da noite", afirmou Rumsfeld no Pentágono.

Os militares dizem que, embora a soberania política esteja para ser transferida em meados deste ano, as forças da coalizão liderada pelos EUA vão continuar responsáveis pela segurança.

Com agências internacionais

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