Publicidade
Publicidade
09/09/2004
-
04h52
da Folha Online
O National Hurricane Center dos Estados Unidos, em seu boletim
das 3h desta quinta-feira, horário de Brasília, elevou o furacão Ivan para a categoria 5 na escala Saffir-Simpson, o máximo da escala, o que o torna um furacão raro.
As últimas projeções do centro de furacões americano indicam que o olho da tempestade deve passar sobre o Oceano Atlântico, ao sul da ilha de Hispaniola, que abriga a República Dominicana e o Haiti, nas próximas 24 horas, com ventos devastadores e chuvas extremamente intensas, segundo a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo (RS).
Cerca de 1.200 militares brasileiros estão na ilha integrando uma missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas).
Dados de um avião de reconhecimento na área (caça-furacões) coloca seus ventos máximos contínuos em 255 km/h com rajadas ainda mais fortes. Os ventos com força de furacão se estendem a uma distância de 95 quilômetros do centro da tempestade e as rajadas com força de tempestade tropical têm alcance de até 260 quilômetros.
Mesmo 24 horas antes da esperada passagem do furacão pela região do Haiti, as projeções seguem apresentando discrepâncias. A maioria delas coloca a tempestade seguindo para o oeste, em direção à Jamaica, enquanto outras apontam o furacão tocando em solo haitiano. Neste
momento, o centro de furacões dos EUA coloca o furacão Ivan muito próximo da costa sudoeste do Haiti.
A Rede de Estações de Climatologia adverte que mesmo na hipótese do furacão Ivan não atingir diretamente a costa haitiana, passando próximo ao sul da ilha de Hispaniola, a extensão do ciclone, a sua enorme intensidade e as bandas ciclônicas (feeder bands) associadas devem determinar chuva torrencial, ventos intensos a potencialmente destrutivos e mar extremamente agitado no sul e sudoeste do Haiti. As chuvas intensas elevam o risco de deslizamentos na região.
Escala Saffir-Simpson
Os furacões são medidos de acordo com a escala Saffir-Simpson, desenvolvida no começo dos anos 70 pelo engenheiro Herber Saffir e o diretor do Centro Nacional de Furacões dos EUA, Robert Simpson. A escala indica o potencial de destruição de um furacão levando em conta pressão mínima, vento e ressaca causada pela tormenta.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Haiti
Saiba como se forma um furacão
Saiba mais sobre categorias de furacões
Leia o que já foi publicado sobre furacões nos Estados Unidos
Furacão Ivan, com ventos de 255 km/h, pode atingir o Haiti
Publicidade
O National Hurricane Center dos Estados Unidos, em seu boletim
das 3h desta quinta-feira, horário de Brasília, elevou o furacão Ivan para a categoria 5 na escala Saffir-Simpson, o máximo da escala, o que o torna um furacão raro.
As últimas projeções do centro de furacões americano indicam que o olho da tempestade deve passar sobre o Oceano Atlântico, ao sul da ilha de Hispaniola, que abriga a República Dominicana e o Haiti, nas próximas 24 horas, com ventos devastadores e chuvas extremamente intensas, segundo a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo (RS).
Cerca de 1.200 militares brasileiros estão na ilha integrando uma missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas).
Dados de um avião de reconhecimento na área (caça-furacões) coloca seus ventos máximos contínuos em 255 km/h com rajadas ainda mais fortes. Os ventos com força de furacão se estendem a uma distância de 95 quilômetros do centro da tempestade e as rajadas com força de tempestade tropical têm alcance de até 260 quilômetros.
Mesmo 24 horas antes da esperada passagem do furacão pela região do Haiti, as projeções seguem apresentando discrepâncias. A maioria delas coloca a tempestade seguindo para o oeste, em direção à Jamaica, enquanto outras apontam o furacão tocando em solo haitiano. Neste
momento, o centro de furacões dos EUA coloca o furacão Ivan muito próximo da costa sudoeste do Haiti.
A Rede de Estações de Climatologia adverte que mesmo na hipótese do furacão Ivan não atingir diretamente a costa haitiana, passando próximo ao sul da ilha de Hispaniola, a extensão do ciclone, a sua enorme intensidade e as bandas ciclônicas (feeder bands) associadas devem determinar chuva torrencial, ventos intensos a potencialmente destrutivos e mar extremamente agitado no sul e sudoeste do Haiti. As chuvas intensas elevam o risco de deslizamentos na região.
Escala Saffir-Simpson
Os furacões são medidos de acordo com a escala Saffir-Simpson, desenvolvida no começo dos anos 70 pelo engenheiro Herber Saffir e o diretor do Centro Nacional de Furacões dos EUA, Robert Simpson. A escala indica o potencial de destruição de um furacão levando em conta pressão mínima, vento e ressaca causada pela tormenta.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice