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25/09/2004
-
09h13
da Folha Online
Um site islâmico afirmou neste sábado que um grupo ligado à rede terrorista Al Qaeda, liderada pelo saudita Osama bin Laden, teria matado o refém britânico Kenneth Bigley, seqüestrado em Bagdá [capital do Iraque] junto com dois norte-americanos que foram decapitados nesta semana.
Segundo a agência de notícias Associated Press, a informação ainda não foi confirmada.
O Ministério britânico de Relações Exteriores afirmou não acreditar que a informação seja verdadeira e que o anúncio "não deve ser levado a sério" pois o site que divulgou a notícia "não tem nenhum crédito".
O site também afirma que sete soldados britânicos também foram capturados.
O porta-voz das tropas britânicas presentes no Iraque nega a afirmação e diz também não ter informações seguras de que o refém teria sido morto.
O grupo militante Tawid e Jihad, liderado pelo terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, ameaçou matar Bigley caso todas as mulheres iraquianas não fossem libertadas das prisões de Abu Ghraib, nas cercanias de Bagdá, e de Umm Qasr, no sul do país.
De acordo com as informações do site, o vídeo com o assassinato do britânico será divulgado em breve, mas não estabeleceu uma data específica.
Os dois reféns norte-americanos seqüestrados com Bigley foram decapitados nesta semana.
Violência
O anúncio da suposta morte do refém britânico ocorre num dia de intensa violência no Iraque.
Hoje pela manhã, aviões de guerra e tanques norte-americanos atacaram alguns pontos da cidade de Fallujah [50 km da capital Bagdá] e acabaram matando ao menos sete pessoas e ferindo outras 11.
Segundo o Exército dos EUA, o objetivo da operação era atingir um local onde rebeldes ligados a Al Zarqawi estariam reunidos.
Em Bagdá, sete pessoas morreram e outra ficou ferida em uma emboscada a um grupo de jovens iraquianos que chegavam para alistar-se na Guarda Nacional, segundo fontes médicas.
Segundo o médico Mohamed Salahedín, do hospital Yarmuk, da capital iraquiana, a ataque aconteceu na avenida Rabiye, no bairro de Al Jamia, cenário de um atentado suicida contra voluntários da Guarda Nacional na última quarta-feira.
O Exército dos EUA também informou neste sábado que quatro soldados foram mortos durante dois ataques na Província iraquiana de Anbar.
Cinco morteiros atingiram também hoje o Ministério do Petróleo iraquiano, considerado um dos edifícios mais seguros de Bagdá. As autoridades iraquianas não souberam informar se houve mortos ou feridos.
Com agências internacionais
Especial
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Site anuncia suposta morte de refém britânico no Iraque
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Um site islâmico afirmou neste sábado que um grupo ligado à rede terrorista Al Qaeda, liderada pelo saudita Osama bin Laden, teria matado o refém britânico Kenneth Bigley, seqüestrado em Bagdá [capital do Iraque] junto com dois norte-americanos que foram decapitados nesta semana.
Segundo a agência de notícias Associated Press, a informação ainda não foi confirmada.
O Ministério britânico de Relações Exteriores afirmou não acreditar que a informação seja verdadeira e que o anúncio "não deve ser levado a sério" pois o site que divulgou a notícia "não tem nenhum crédito".
O site também afirma que sete soldados britânicos também foram capturados.
O porta-voz das tropas britânicas presentes no Iraque nega a afirmação e diz também não ter informações seguras de que o refém teria sido morto.
O grupo militante Tawid e Jihad, liderado pelo terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, ameaçou matar Bigley caso todas as mulheres iraquianas não fossem libertadas das prisões de Abu Ghraib, nas cercanias de Bagdá, e de Umm Qasr, no sul do país.
De acordo com as informações do site, o vídeo com o assassinato do britânico será divulgado em breve, mas não estabeleceu uma data específica.
Os dois reféns norte-americanos seqüestrados com Bigley foram decapitados nesta semana.
Violência
O anúncio da suposta morte do refém britânico ocorre num dia de intensa violência no Iraque.
Hoje pela manhã, aviões de guerra e tanques norte-americanos atacaram alguns pontos da cidade de Fallujah [50 km da capital Bagdá] e acabaram matando ao menos sete pessoas e ferindo outras 11.
Segundo o Exército dos EUA, o objetivo da operação era atingir um local onde rebeldes ligados a Al Zarqawi estariam reunidos.
Em Bagdá, sete pessoas morreram e outra ficou ferida em uma emboscada a um grupo de jovens iraquianos que chegavam para alistar-se na Guarda Nacional, segundo fontes médicas.
Segundo o médico Mohamed Salahedín, do hospital Yarmuk, da capital iraquiana, a ataque aconteceu na avenida Rabiye, no bairro de Al Jamia, cenário de um atentado suicida contra voluntários da Guarda Nacional na última quarta-feira.
O Exército dos EUA também informou neste sábado que quatro soldados foram mortos durante dois ataques na Província iraquiana de Anbar.
Cinco morteiros atingiram também hoje o Ministério do Petróleo iraquiano, considerado um dos edifícios mais seguros de Bagdá. As autoridades iraquianas não souberam informar se houve mortos ou feridos.
Com agências internacionais
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