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07/10/2004
-
12h12
da Folha Online
O vice-presidente do Sudão, Ali Osman Mohamed Taha, e o líder rebelde do Exército Popular de Libertação, John Garang, participaram nesta quinta-feira da cerimônia que oficializou o acordo de paz entre governo e rebeldes. O pacto deve colocar fim a uma guerra civil que durou 21 anos, e matou 2 milhões de pessoas devido à fome e doenças.
Entretanto, analistas do International Crisis Group (ICG) --instituição independente e sem fins lucrativos que auxilia a resolução de conflitos em todo mundo-- disseram que os esforços de paz podem ser atrapalhados pela crise em Darfur.
Darfur, Província ocidental do Sudão, é cenário de uma guerra civil há 19 meses e de uma grave crise humanitária. O conflito na região já deixou, desde o começo do ano passado, mais de 1,2 milhão de refugiados e 50 mil mortos, segundo as Nações Unidas.
Para pôr fim à guerra civil com o Exército Popular de Libertação, governo e rebeldes já haviam assinado protocolos em maio, delimitando fronteiras de três áreas que estavam em disputa: os Montes de Nuba, o Nilo Azul ocidental e Abyei.
O vice-presidente e o líder também também irão a Nairóbi [capital do Quênia] discutir o acordo de paz com representantes regionais.
O objetivo agora é promover o cessar-fogo final entre as milícias do governo e os rebeldes. Segundo relatório do ICG, o acordo de paz "deve ser logo concluído, para evitar que uma das partes desista do acordo usando o conflito de Darfur como argumento, e uma guerra tome todo o país".
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado a guerra civil no Sudão
Leia o que já foi publicado sobre o conflito em Darfur
Crise em Darfur pode atrapalhar processo de paz no Sudão
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O vice-presidente do Sudão, Ali Osman Mohamed Taha, e o líder rebelde do Exército Popular de Libertação, John Garang, participaram nesta quinta-feira da cerimônia que oficializou o acordo de paz entre governo e rebeldes. O pacto deve colocar fim a uma guerra civil que durou 21 anos, e matou 2 milhões de pessoas devido à fome e doenças.
Entretanto, analistas do International Crisis Group (ICG) --instituição independente e sem fins lucrativos que auxilia a resolução de conflitos em todo mundo-- disseram que os esforços de paz podem ser atrapalhados pela crise em Darfur.
Darfur, Província ocidental do Sudão, é cenário de uma guerra civil há 19 meses e de uma grave crise humanitária. O conflito na região já deixou, desde o começo do ano passado, mais de 1,2 milhão de refugiados e 50 mil mortos, segundo as Nações Unidas.
Para pôr fim à guerra civil com o Exército Popular de Libertação, governo e rebeldes já haviam assinado protocolos em maio, delimitando fronteiras de três áreas que estavam em disputa: os Montes de Nuba, o Nilo Azul ocidental e Abyei.
O vice-presidente e o líder também também irão a Nairóbi [capital do Quênia] discutir o acordo de paz com representantes regionais.
O objetivo agora é promover o cessar-fogo final entre as milícias do governo e os rebeldes. Segundo relatório do ICG, o acordo de paz "deve ser logo concluído, para evitar que uma das partes desista do acordo usando o conflito de Darfur como argumento, e uma guerra tome todo o país".
Com agências internacionais
Especial
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