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29/11/2004 - 12h34

Leia cronologia de Moçambique desde sua independência

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da France Presse, em Maputo

Moçambique, país que saiu há 12 anos de uma longa guerra civil, deve escolher um novo presidente nas eleições gerais de 1 e 2 de dezembro.

Leia a seguir as datas mais importantes da história da ex-colônia portuguesa:

25.jun.1975: Proclamação da independência. Samora Machel, ex-chefe militar da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), é o primeiro presidente da República Popular de Moçambique.

17.dez.75: Tentativa de golpe de dissidentes da Frelimo.

Mar.76: Moçambique fecha suas fronteiras com a Rodésia do Sul [agora Zimbábue]. Ocorre a criação do Movimento Nacional de Resistência de Moçambique (MNR), que mais tarde passa a se chamar Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), movimento de rebelião armada contra o regime de Maputo. A rebelião é apoiada pela Rodésia, que quer combater a presença da guerrilha rodesiana em Moçambique.

7.fev.77: A Frelimo, criada em 1962, define-se marxista-leninista.

27.mar.79: A rebelião reivindica a destruição de depósitos de petróleo do porto de Beira (leste). A partir de então, os rebeldes, muito ativos no centro do país, reivindicam vários atentados e atos de sabotagens contra objetivos estratégicos e econômicos.

10.jan.81: Acordo de segurança Maputo e Harare, menos de um ano depois da independência do Zimbábue.

1982: A guerra se intensifica. Os rebeldes, com o apoio do regime segregacionista da África do Sul segundo Maputo, prosseguem os ataques em várias regiões e seqüestram estrangeiros. Harare envia tropas para proteger o corredor de Beira. Milhares de soldados são mandados de outros países africanos para ajudar o exército contra a rebelião.

16.mar.84: Ocorre um pacto de não agressão com a África do Sul.

1.nov.84: Grande ofensiva militar da rebelião em todo o país, depois do abandono das negociações de cessar-fogo com Pretória e o governo.

19.out.86: O presidente Machel morre em um acidente de avião na África do Sul.

3.nov.86: Joachim Chissano, ministro das Relações Exteriores, é nomeado presidente da Frelimo e chefe de Estado.

A partir de 1986, a Renamo acentua sua pressão e retira do governo o controle de muitas regiões do país. Fugindo da violência da guerrilha e do Exército, sobretudo no vale de Zambeze (centro), mais de meio milhão de civis se refugiam em países vizinhos.

8.jul.90: Acontecem as primeiras negociações diretas entre o governo e a Renamo em Roma.

30.nov.90: Criada nova Constituição que suprime qualquer referência ao socialismo. O país passa a ser a República de Moçambique.

23.dez.90 Criada a lei sobre o multipartidarismo.

4.out.92: O presidente Chissano e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, assinam em Roma um acordo de paz que acaba com 16 anos de guerra civil, que causou pelo menos um milhão de mortos e deixou milhões de desabrigados e refugiados.

16.dez.92: Criação de uma operação ONU (Onumoc), encarregada de supervisionar os acordos de paz.

27.out.94: Primeiras eleições democráticas presidenciais e legislativas. Joaquim Chissano vence (53,3%) Afonso Dhlakama (33,7%).

3 a 5.dez.99: Joaquim Chissano vence as eleições com 52,29% dos votos, contra 47,71% de Afonso Dhlakama. A Renamo denuncia fraudes organizados pela Frelimo.

Fev-mar.2000: inundações e chuvas torrenciais causam pelo menos 700 mortes e deixam 50 mil desabrigados.

9-11.nov.2000: Acontecem violentas manifestações da Renamo em seus feudos do centro e norte para protestar contra os resultados das eleições: 40 mortos e 150 feridos. No dia 22, 83 manifestantes da Renamo encarcerados em uma mesma cela morrem asfixiados.

19.nov.03: Acontecem as primeiras eleições municipais com participação dos partidos de oposição.

16.nov.04: O Parlamento adota uma nova Constituição, que entrará em vigor depois das eleições gerais deste ano.

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