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02/04/2005
-
17h44
da Folha Online
O papa João Paulo 2º, considerado conservador por sua firme oposição a temas controversos dentro da Igreja Católica, como o aborto, o celibato clerical e a ordenação de mulheres para o sacerdócio, conseguiu unir tradicionalistas e progressistas dentro da igreja na dúvida sobre se fez o melhor possível pelo um bilhão de católicos do mundo.
Para Christian Terras, editor-chefe da revista francesa "Golias" --ligada à ala liberal da igreja--, o pontificado de João Paulo 2º teve uma fachada moderna, mas escondia "uma operação de bastidores extremamente reacionária".
A ala progressista, ou liberal, rejeita a intransigência do papa em questões como o controle de natalidade e os direitos das mulheres. Boa parte dessa ala é formada por católicos de meia-idade de países desenvolvidos, pessoas que se formaram na época do Concílio Vaticano Segundo e da política dos anos 1960.
O teólogo suíço Hans Küng, um dos principais críticos do pontificado de João Paulo 2º, já dirigiu críticas ao papa em diversas ocasiões. Apesar dos aspectos positivos, o pontificado do papa foi "um desastre para a Igreja Católica", segundo Küng --que foi proibido de lecionar como teólogo católico desde 1979, devido suas críticas ao papa e por ter se negado a acabar com o celibato dos padres, a ordenar mulheres ou a revogar a postura rígida da igreja com relação à sexualidade.
A firme oposição do pontífice à aceitação de mulheres nos cargos mais altos da igreja não poderia ter deixado de despertar críticas entre as feministas católicas. "Ele não poderia ter fechado com mais força a porta da questão do sacerdócio feminino", disse a ex-freira Frances Kissling, presidente da ONG Católicos pela Liberdade de Escolha, de Washington. "O papa será lembrado como um papa do século 5, no que diz respeito às mulheres."
Papa colecionou críticos entre tradicionalistas e progressistas
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O papa João Paulo 2º, considerado conservador por sua firme oposição a temas controversos dentro da Igreja Católica, como o aborto, o celibato clerical e a ordenação de mulheres para o sacerdócio, conseguiu unir tradicionalistas e progressistas dentro da igreja na dúvida sobre se fez o melhor possível pelo um bilhão de católicos do mundo.
Para Christian Terras, editor-chefe da revista francesa "Golias" --ligada à ala liberal da igreja--, o pontificado de João Paulo 2º teve uma fachada moderna, mas escondia "uma operação de bastidores extremamente reacionária".
A ala progressista, ou liberal, rejeita a intransigência do papa em questões como o controle de natalidade e os direitos das mulheres. Boa parte dessa ala é formada por católicos de meia-idade de países desenvolvidos, pessoas que se formaram na época do Concílio Vaticano Segundo e da política dos anos 1960.
O teólogo suíço Hans Küng, um dos principais críticos do pontificado de João Paulo 2º, já dirigiu críticas ao papa em diversas ocasiões. Apesar dos aspectos positivos, o pontificado do papa foi "um desastre para a Igreja Católica", segundo Küng --que foi proibido de lecionar como teólogo católico desde 1979, devido suas críticas ao papa e por ter se negado a acabar com o celibato dos padres, a ordenar mulheres ou a revogar a postura rígida da igreja com relação à sexualidade.
A firme oposição do pontífice à aceitação de mulheres nos cargos mais altos da igreja não poderia ter deixado de despertar críticas entre as feministas católicas. "Ele não poderia ter fechado com mais força a porta da questão do sacerdócio feminino", disse a ex-freira Frances Kissling, presidente da ONG Católicos pela Liberdade de Escolha, de Washington. "O papa será lembrado como um papa do século 5, no que diz respeito às mulheres."
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