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26/09/2005
-
17h12
DANIELA LORETO
da Folha Online
O brasileiro Edmar dos Santos, 36, que mora em Houston (Texas) há seis anos, estava na cidade com a mulher e o filho de um ano e meio durante a passagem do Rita, mas foi muito pouco afetado pelo furacão.
Natural de Santa Rosa de Viterbo, no interior de São Paulo, Santos mora em Katy, na região oeste de Houston, desde 1999. Físico formado pela Unicamp, trabalha em uma empresa que presta serviços para um petroleira.
O brasileiro conta que, dias antes da chegada do furacão, foi liberado do trabalho e decidiu permanecer na cidade com base nas previsões do governo. "Na quinta-feira (22) à noite, estávamos indecisos se ficaríamos ou não em Houston, porque as previsões apontavam que o furacão poderia atingir a região onde moro", conta.
"No entanto, na madrugada de sexta (23), a rota havia mudado para o leste e resolvemos ficar, porque seria mais confortável para nós", diz.
Apesar das previsões otimistas, Santos não deixou de se preparar para o pior. "Compramos mantimentos suficientes para uma semana, água, enlatados e comidas prontas. Além disso, comprei um fogão de camping, que é movido a propano, no caso de faltar energia elétrica."
O brasileiro também protegeu as janelas de sua casa com fitas adesivas e retirou todos os objetos do quintal. "Utilizamos fitas porque as proteções de madeira haviam acabado nas lojas", diz.
Medo
Santos calcula que a região onde mora fica a cerca de 100 km do local onde o Rita tocou o solo, na cidade de de Sabine Pass (Texas) perto da fronteira com a Louisiana.
O brasileiro afirma que não sentiu medo porque confia nas previsões meteorológicas. "As previsões são bastante exatas, eles calculam exatamente a que hora, em que velocidade e em que direção o furacão vai chegar", diz. "Com todos estes dados, eu sabia que não teria problemas."
Segundo ele, na região onde mora, os ventos máximos foram de 100 km/h. "Os ventos eram fortes, mas não danificaram nada. Vi apenas alguns galhos de árvores quebrados e cercas de casas entortadas."
O Rita deixou mais de 2 milhões de pessoas sem energia elétrica no Texas e na Louisiana, segundo informações de companhias elétricas. Santos, no entanto, não teve este problema. "Não faltou luz em nenhum momento. Nem a nossa TV a satélite chegou a ficar sem sinal, não sentimos nada", diz.
Ajuda
Embora não tenha precisado de auxílio, Santos elogiou a atuação do governo nas precauções à passagem do Rita. "Antes mesmo da chegada do furacão, vi vários caminhões do governo chegando com suprimentos para milhões de pessoas", diz.
"Achei a ação do governo bastante organizada, o que dá muita segurança para a população," acrescentou.
O brasileiro retornou ao trabalho nesta segunda-feira. Segundo ele, a situação já está praticamente normalizada em Houston. "Os ônibus voltaram a circular hoje e os aeroportos foram reabertos ontem", diz.
"Vários postos de gasolina já estão abertos e vi muitos sendo reabastecidos", diz. "Nem os preços da gasolina aumentaram, são os mesmos de antes."
Com agências internacionais
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da Folha Online
O brasileiro Edmar dos Santos, 36, que mora em Houston (Texas) há seis anos, estava na cidade com a mulher e o filho de um ano e meio durante a passagem do Rita, mas foi muito pouco afetado pelo furacão.
Natural de Santa Rosa de Viterbo, no interior de São Paulo, Santos mora em Katy, na região oeste de Houston, desde 1999. Físico formado pela Unicamp, trabalha em uma empresa que presta serviços para um petroleira.
O brasileiro conta que, dias antes da chegada do furacão, foi liberado do trabalho e decidiu permanecer na cidade com base nas previsões do governo. "Na quinta-feira (22) à noite, estávamos indecisos se ficaríamos ou não em Houston, porque as previsões apontavam que o furacão poderia atingir a região onde moro", conta.
"No entanto, na madrugada de sexta (23), a rota havia mudado para o leste e resolvemos ficar, porque seria mais confortável para nós", diz.
Apesar das previsões otimistas, Santos não deixou de se preparar para o pior. "Compramos mantimentos suficientes para uma semana, água, enlatados e comidas prontas. Além disso, comprei um fogão de camping, que é movido a propano, no caso de faltar energia elétrica."
O brasileiro também protegeu as janelas de sua casa com fitas adesivas e retirou todos os objetos do quintal. "Utilizamos fitas porque as proteções de madeira haviam acabado nas lojas", diz.
Medo
Santos calcula que a região onde mora fica a cerca de 100 km do local onde o Rita tocou o solo, na cidade de de Sabine Pass (Texas) perto da fronteira com a Louisiana.
Arquivo pessoal |
Edmar dos Santos com a mulher, Liliana, e o filho, Lucas |
Segundo ele, na região onde mora, os ventos máximos foram de 100 km/h. "Os ventos eram fortes, mas não danificaram nada. Vi apenas alguns galhos de árvores quebrados e cercas de casas entortadas."
O Rita deixou mais de 2 milhões de pessoas sem energia elétrica no Texas e na Louisiana, segundo informações de companhias elétricas. Santos, no entanto, não teve este problema. "Não faltou luz em nenhum momento. Nem a nossa TV a satélite chegou a ficar sem sinal, não sentimos nada", diz.
Ajuda
Embora não tenha precisado de auxílio, Santos elogiou a atuação do governo nas precauções à passagem do Rita. "Antes mesmo da chegada do furacão, vi vários caminhões do governo chegando com suprimentos para milhões de pessoas", diz.
"Achei a ação do governo bastante organizada, o que dá muita segurança para a população," acrescentou.
O brasileiro retornou ao trabalho nesta segunda-feira. Segundo ele, a situação já está praticamente normalizada em Houston. "Os ônibus voltaram a circular hoje e os aeroportos foram reabertos ontem", diz.
"Vários postos de gasolina já estão abertos e vi muitos sendo reabastecidos", diz. "Nem os preços da gasolina aumentaram, são os mesmos de antes."
Com agências internacionais
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