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26/10/2005
-
13h09
da Folha Online
Um suicida se explodiu em uma feira livre na cidade israelense de Hadera por volta das 16h (12h de Brasília), matando quatro pessoas e deixando mais de 20 feridos, entre eles um em condição crítica. A explosão ocorreu em frente a um estande de comidas típicas, na entrada da feira, e o ataque foi reivindicado por supostos membros do grupo extremista palestino Jihad Islâmico.
Esse foi o primeiro atentado suicida ocorrido dentro do Estado israelense desde 28 de agosto último, quando um outro homem se explodiu na entrada da estação de ônibus em Beersheba (sul), ferindo 20 pessoas. Ele tinha sido interceptado pela polícia minutos antes.
Hadera, localizada na costa israelense e na região central do país, sofreu vários ataques após o início da Segunda Intifada [iniciada em setembro de 2000].
De acordo com o jornal israelense "Haaretz", um suposto membro do grupo extremista palestino teria dito que o ataque foi uma "vingança" contra o assassinato de Luai Saadi, comandante do grupo, por soldados israelenses em Tulkarem, na Cisjordânia. Em resposta, os militantes tinham prometido vingar-se. Desde o início desta semana, dezenas de foguetes Qassam [de fabricação caseira] foram lançados contra cidades israelenses, o que provocou uma resposta do Exército. Militares realizaram nesta quarta-feira uma ofensiva a nordeste de Gaza.
Esta quarta-feira também marca o aniversário de dez anos da morte de um outro líder do Jihad Islâmico, Fathi Shekaki em Malta, durante uma suposta ação israelense.
Ao menos quatro estandes ficaram totalmente destruídos, informou a rádio israelense. Alguns dos feridos receberam tratamento em uma praça perto do local.
Reação palestina
O negociador palestino Saeb Erekat condenou a ação, classificando-a como um ataque terrorista. "Nós condenamos o ataque em Hadera, como sempre condenamos atentados suicidas que deixam vítimas entre os israelenses. Esperamos que esse ataque não mine os esforços pela paz", afirmou.
Em março passado, grupos extremistas palestinos concordaram em aderir a um cessar-fogo que tinha sido acordado no mês anterior entre o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon.
Desde o cessar-fogo, é atribuído ao Jihad Islâmico quatro ataques suicidas. O grupo também concordou com a trégua, e afirma que os atentados "são respostas específicas a determinadas ações israelenses".
Com agências internacionais
Especial
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Atentado suicida mata quatro e fere mais de 20 pessoas em Israel
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Um suicida se explodiu em uma feira livre na cidade israelense de Hadera por volta das 16h (12h de Brasília), matando quatro pessoas e deixando mais de 20 feridos, entre eles um em condição crítica. A explosão ocorreu em frente a um estande de comidas típicas, na entrada da feira, e o ataque foi reivindicado por supostos membros do grupo extremista palestino Jihad Islâmico.
Esse foi o primeiro atentado suicida ocorrido dentro do Estado israelense desde 28 de agosto último, quando um outro homem se explodiu na entrada da estação de ônibus em Beersheba (sul), ferindo 20 pessoas. Ele tinha sido interceptado pela polícia minutos antes.
Hadera, localizada na costa israelense e na região central do país, sofreu vários ataques após o início da Segunda Intifada [iniciada em setembro de 2000].
De acordo com o jornal israelense "Haaretz", um suposto membro do grupo extremista palestino teria dito que o ataque foi uma "vingança" contra o assassinato de Luai Saadi, comandante do grupo, por soldados israelenses em Tulkarem, na Cisjordânia. Em resposta, os militantes tinham prometido vingar-se. Desde o início desta semana, dezenas de foguetes Qassam [de fabricação caseira] foram lançados contra cidades israelenses, o que provocou uma resposta do Exército. Militares realizaram nesta quarta-feira uma ofensiva a nordeste de Gaza.
Esta quarta-feira também marca o aniversário de dez anos da morte de um outro líder do Jihad Islâmico, Fathi Shekaki em Malta, durante uma suposta ação israelense.
Ao menos quatro estandes ficaram totalmente destruídos, informou a rádio israelense. Alguns dos feridos receberam tratamento em uma praça perto do local.
Reação palestina
O negociador palestino Saeb Erekat condenou a ação, classificando-a como um ataque terrorista. "Nós condenamos o ataque em Hadera, como sempre condenamos atentados suicidas que deixam vítimas entre os israelenses. Esperamos que esse ataque não mine os esforços pela paz", afirmou.
Em março passado, grupos extremistas palestinos concordaram em aderir a um cessar-fogo que tinha sido acordado no mês anterior entre o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon.
Desde o cessar-fogo, é atribuído ao Jihad Islâmico quatro ataques suicidas. O grupo também concordou com a trégua, e afirma que os atentados "são respostas específicas a determinadas ações israelenses".
Com agências internacionais
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