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14/02/2006
-
21h58
da Efe, em Bruxelas
O secretário de Estado adjunto americano para Assuntos Europeus, Daniel Fried, disse nesta terça-feira que o movimento islâmico Hamas tem a oportunidade de conseguir um Estado palestino "em breve" caso tome as decisões consideradas corretas ou então "seguirá pelo caminho do fracasso".
"Corresponde à atual liderança palestina e à futura aproveitar esta oportunidade, de não falar ou sonhar em pedir um Estado, mas sim de obtê-lo", declarou Fried em entrevista coletiva em Bruxelas, na qual disse que "isto será possível em breve" caso o Hamas renuncie à violência e reconheça Israel.
Segundo Fried, não corresponde à comunidade internacional mudar suas exigências em relação ao Hamas, que classificou de "razoáveis", mas sim aos líderes palestinos tirar seu povo do "fracasso, do banho de sangue, da corrupção e do desespero" que os têm caracterizado pelo menos por duas gerações.
"O desafio deve ser encarado pelo Hamas, e é sua a responsabilidade de decidir como responder à mensagem clara da comunidade internacional", acrescentou.
O alto funcionário americano, que esteve hoje em Bruxelas para tratar com as autoridades da UE (União Européia) sobre a crise desencadeada pelas charges do profeta Maomé, declarou que a Europa e os EUA discutem como negociar com o futuro governo da ANP (Autoridade Nacional Palestina).
Sobre o papel da Rússia, Fried afirmou que foi "uma total surpresa" o convite russo feito aos líderes do Hamas para que visitassem Moscou.
"Agora esperamos que os russos respeitem seus compromissos como parte do Quarteto [EUA, UE, Rússia e ONU] e que levem ao Hamas essa mensagem de que deve renunciar ao terrorismo e à violência, reconhecer Israel e aceitar as obrigações da ANP a respeito do Mapa de Caminho", o plano de paz internacional que prevê a criação de um Estado palestino que coexista pacificamente com Israel.
Fried lembrou que a situação nos territórios palestinos antes das eleições de janeiro passado vencidas pelo Hamas não era muito boa e afirmou que "talvez a democracia acelere a história naquela região de um modo positivo".
"Obviamente teremos de tomar decisões difíceis, mas as decisões do Hamas são ainda mais difíceis", ressaltou.
O movimento Hamas, que em sua carta fundacional inclui a destruição do Estado de Israel, integra listas da UE e dos EUA na condição de organização terrorista.
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EUA dizem que Hamas pode conseguir Estado ou perpetuar fracasso
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O secretário de Estado adjunto americano para Assuntos Europeus, Daniel Fried, disse nesta terça-feira que o movimento islâmico Hamas tem a oportunidade de conseguir um Estado palestino "em breve" caso tome as decisões consideradas corretas ou então "seguirá pelo caminho do fracasso".
"Corresponde à atual liderança palestina e à futura aproveitar esta oportunidade, de não falar ou sonhar em pedir um Estado, mas sim de obtê-lo", declarou Fried em entrevista coletiva em Bruxelas, na qual disse que "isto será possível em breve" caso o Hamas renuncie à violência e reconheça Israel.
Segundo Fried, não corresponde à comunidade internacional mudar suas exigências em relação ao Hamas, que classificou de "razoáveis", mas sim aos líderes palestinos tirar seu povo do "fracasso, do banho de sangue, da corrupção e do desespero" que os têm caracterizado pelo menos por duas gerações.
"O desafio deve ser encarado pelo Hamas, e é sua a responsabilidade de decidir como responder à mensagem clara da comunidade internacional", acrescentou.
O alto funcionário americano, que esteve hoje em Bruxelas para tratar com as autoridades da UE (União Européia) sobre a crise desencadeada pelas charges do profeta Maomé, declarou que a Europa e os EUA discutem como negociar com o futuro governo da ANP (Autoridade Nacional Palestina).
Sobre o papel da Rússia, Fried afirmou que foi "uma total surpresa" o convite russo feito aos líderes do Hamas para que visitassem Moscou.
"Agora esperamos que os russos respeitem seus compromissos como parte do Quarteto [EUA, UE, Rússia e ONU] e que levem ao Hamas essa mensagem de que deve renunciar ao terrorismo e à violência, reconhecer Israel e aceitar as obrigações da ANP a respeito do Mapa de Caminho", o plano de paz internacional que prevê a criação de um Estado palestino que coexista pacificamente com Israel.
Fried lembrou que a situação nos territórios palestinos antes das eleições de janeiro passado vencidas pelo Hamas não era muito boa e afirmou que "talvez a democracia acelere a história naquela região de um modo positivo".
"Obviamente teremos de tomar decisões difíceis, mas as decisões do Hamas são ainda mais difíceis", ressaltou.
O movimento Hamas, que em sua carta fundacional inclui a destruição do Estado de Israel, integra listas da UE e dos EUA na condição de organização terrorista.
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