Publicidade
Publicidade
18/03/2006
-
22h38
da France Presse, em Paris
Novo balanço de autoridades francesas informa que ao menos 19 pessoas --sete policiais e 12 manifestantes-- ficaram feridas em razão dos protestos deste sábado contra a nova lei do emprego em Paris. Segundo a polícia, ao todo 166 pessoas foram detidas.
Grupos de jovens enfrentaram a polícia de choque francesa na noite deste sábado em Paris depois de uma grande manifestação para exigir do governo a anulação de um contrato trabalhista recentemente aprovado e que afeta as pessoas menores de 26 anos.
Após quase quatro horas de enfrentamentos, perto da Praça da Nação, ponto final da manifestação parisiense contra o Contrato do Primeiro Emprego (CPE), a polícia conseguiu dispersar os manifestantes.
A maioria das pessoas foi presa por roubos ou atos de violência, de acordo com um relatório da polícia. Os protestos reuniram 80 mil pessoas na capital, segundo o governo, e mais de 350 mil, de acordo com os organizadores.
Grupos de jovens violentos, que não participaram da manifestação, lançaram pedras e objetos de metal contra os policiais, que responderam com gás lacrimogêneo. Um carro e uma cabine telefônica foram incendiados e vários cafés e lojas sofreram danos.
Paralelamente, cerca de 300 estudantes invadiram o Boulevard Saint Michel, no bairro central de Quartier Latin, e protestaram sentando juntos na calçada.
Mais de 500 mil pessoas em todo o país protestaram neste sábado em toda a França, em uma nova demonstração de força contra a nova lei trabalhista para tentar convencer o primeiro-ministro, Dominique de Villepin, a retirar o polêmico contrato do primeiro emprego (CPE), após dois meses de contestações.
Além de Paris, também houve enfrentamentos em outras cidades da França como Marselha (sudeste), onde vários manifestantes e militantes de extrema esquerda tentaram arrancar a bandeira do país da prefeitura local.
Neste momento, dois entre cada três franceses se opõem ao CPE, aprovado pelo Parlamento no dia 9 de março. Um dos pontos mais polêmicos da lei diz que um empregado pode ser despedido sem nenhuma explicação durante um período de dois anos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre protestos na França
Protestos em Paris deixam ao menos 19 feridos e 166 presos
Publicidade
Novo balanço de autoridades francesas informa que ao menos 19 pessoas --sete policiais e 12 manifestantes-- ficaram feridas em razão dos protestos deste sábado contra a nova lei do emprego em Paris. Segundo a polícia, ao todo 166 pessoas foram detidas.
Grupos de jovens enfrentaram a polícia de choque francesa na noite deste sábado em Paris depois de uma grande manifestação para exigir do governo a anulação de um contrato trabalhista recentemente aprovado e que afeta as pessoas menores de 26 anos.
Após quase quatro horas de enfrentamentos, perto da Praça da Nação, ponto final da manifestação parisiense contra o Contrato do Primeiro Emprego (CPE), a polícia conseguiu dispersar os manifestantes.
A maioria das pessoas foi presa por roubos ou atos de violência, de acordo com um relatório da polícia. Os protestos reuniram 80 mil pessoas na capital, segundo o governo, e mais de 350 mil, de acordo com os organizadores.
Grupos de jovens violentos, que não participaram da manifestação, lançaram pedras e objetos de metal contra os policiais, que responderam com gás lacrimogêneo. Um carro e uma cabine telefônica foram incendiados e vários cafés e lojas sofreram danos.
Paralelamente, cerca de 300 estudantes invadiram o Boulevard Saint Michel, no bairro central de Quartier Latin, e protestaram sentando juntos na calçada.
Mais de 500 mil pessoas em todo o país protestaram neste sábado em toda a França, em uma nova demonstração de força contra a nova lei trabalhista para tentar convencer o primeiro-ministro, Dominique de Villepin, a retirar o polêmico contrato do primeiro emprego (CPE), após dois meses de contestações.
Além de Paris, também houve enfrentamentos em outras cidades da França como Marselha (sudeste), onde vários manifestantes e militantes de extrema esquerda tentaram arrancar a bandeira do país da prefeitura local.
Neste momento, dois entre cada três franceses se opõem ao CPE, aprovado pelo Parlamento no dia 9 de março. Um dos pontos mais polêmicos da lei diz que um empregado pode ser despedido sem nenhuma explicação durante um período de dois anos.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice