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27/03/2006
-
10h00
da Folha Online
da France Presse, em Ramallah
O Parlamento palestino se reuniu na manhã desta segunda-feira em uma sessão extraordinária para dar o voto de confiança ao governo do grupo islâmico radical Hamas.
Dois meses depois de o grupo ter vencido as eleições palestinas --nas quais obteve 74 das 132 cadeiras-- o primeiro-ministro designado, Ismail Haniyeh, e seus 24 ministros receberão a aprovação do Parlamento. Os membros do governo devem prestar juramento na quarta-feira (29).
Devido às restrições de circulação impostas por Israel, a sessão é transmitida por videoconferência entre Ramallah (Cisjordânia) e Gaza.
Em discurso feito de Gaza, Haniyeh defendeu a formação de um Estado palestino e disse ser contra o estabelecimento de "fronteiras temporárias". "Somos a favor da formação de um Estado palestino, criado segundo as linhas estabelecidas em 1967 e com Jerusalém como capital", afirmou.
Durante o discurso, Haniyeh também disse que preferiria realizar a reunião em Jerusalém, mas que isso não foi possível, "o que prova a crueldade da ocupação israelense, cujas agressões continuam a ferir o povo palestino."
Haniyeh disse ainda que "o governo palestino agirá com responsabilidade em relação aos acordos de paz e levará em conta os interesses do povo palestino."
Israel
Neste domingo, o novo premiê palestino afirmou, na Cidade de Gaza, que "não deseja um banho de sangue na região"
No entanto, autoridades da Israel afirmam ter dúvidas a respeito da intenção do Hamas em reduzir a tensão entre palestinos e israelenses.
O chefe do Estado-Maior das forças armadas israelenses, Dan Halutz disse que Israel já havia "antecipado que o Hamas tentaria vender idéias nas quais o próprio grupo não acredita."
"Vamos esperar e ver se haverá medidas concretas que confirmem as declarações. (...) Enquanto não houver fatos, consideraremos tais afirmações com cautela", afirmou Halutz.
Especial
Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
Leia o que já foi publicado sobre o Hamas
Hamas toma posse de novo Parlamento palestino
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da France Presse, em Ramallah
O Parlamento palestino se reuniu na manhã desta segunda-feira em uma sessão extraordinária para dar o voto de confiança ao governo do grupo islâmico radical Hamas.
Dois meses depois de o grupo ter vencido as eleições palestinas --nas quais obteve 74 das 132 cadeiras-- o primeiro-ministro designado, Ismail Haniyeh, e seus 24 ministros receberão a aprovação do Parlamento. Os membros do governo devem prestar juramento na quarta-feira (29).
Devido às restrições de circulação impostas por Israel, a sessão é transmitida por videoconferência entre Ramallah (Cisjordânia) e Gaza.
20.fev.Reuters |
Ismail Haniyeh, premiê palestino designado |
Durante o discurso, Haniyeh também disse que preferiria realizar a reunião em Jerusalém, mas que isso não foi possível, "o que prova a crueldade da ocupação israelense, cujas agressões continuam a ferir o povo palestino."
Haniyeh disse ainda que "o governo palestino agirá com responsabilidade em relação aos acordos de paz e levará em conta os interesses do povo palestino."
Israel
Neste domingo, o novo premiê palestino afirmou, na Cidade de Gaza, que "não deseja um banho de sangue na região"
No entanto, autoridades da Israel afirmam ter dúvidas a respeito da intenção do Hamas em reduzir a tensão entre palestinos e israelenses.
O chefe do Estado-Maior das forças armadas israelenses, Dan Halutz disse que Israel já havia "antecipado que o Hamas tentaria vender idéias nas quais o próprio grupo não acredita."
"Vamos esperar e ver se haverá medidas concretas que confirmem as declarações. (...) Enquanto não houver fatos, consideraremos tais afirmações com cautela", afirmou Halutz.
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